Morta a morte, o triunfo de Cristo
*Pe. David Francisquini
Por que Jesus Cristo morreu na Cruz? - Para redimir o homem. Parar destruir o pecado. Para abrir as portas do Céu. Para purificar a Terra e deixá-la preparada para que sobre ela se edificasse a Igreja. Depois de ter recebido honras funerárias de seus discípulos, o corpo do Filho de Deus foi colocado no sepulcro.
As piedosas e heroicas mulheres que O acompanharam em
todos os passos da Paixão se condoíam, mas algo nelas lhes fazia pressentir um
triunfo glorioso. A ideia de ir ao encontro do Divino Salvador as perseguia
devido à fidelidade, ao amor, ao carinho
que iluminava suas almas. Como um sol, Jesus Cristo para elas era tudo; não
podiam viver sem Ele.
Ao alvorecer do domingo foram até o sepulcro e o
encontraram vazio. Dois homens com vestes resplandecentes pararam perto delas e
disseram: –– Por que procurais entre os mortos Àquele que está vivo? Não está
aqui, mas ressuscitou. Recordai-vos que quando estava na Galileia, dizia ser
necessário que o Filho do Homem fosse entregue aos pecadores e crucificado, para
ressuscitar ao terceiro dia.
Com efeito, as santas mulheres viram a grande pedra fora
da entrada do sepulcro. Àquela hora, enquanto os inimigos ainda dormiam,
prostrados por atormentado sono, a vida rejuvenesce o Salvador, pois Ele é o
Rei da glória. Como o troar do canhão ao prestar homenagens a um rei vivo, a
terra tremeu para O vencedor da morte à maneira de um grande terremoto. Tratava-se do aviso de que Cristo saíra do sepulcro, mesmo antes de a lousa sepulcral ser retirada. O Anjo apenas removeu a pedra para que as santas mulheres pudessem ver e acreditar que o Senhor tinha realmente ressuscitado e levarem a boa nova aos discípulos.
Enquanto na Paixão o sol se eclipsou, produzindo tristeza, luto e temor, pois Cristo havia sido crucificado, os resplandecentes Anjos que anunciaram a sua ressurreição demostravam grande alegria e júbilo. Eles se apresentaram revestidos de luz, trajes próprios para aquele momento ápice da História, o anúncio do grande vencedor do duelo com a morte, pois era esta que estava morta.
Quando as santas mulheres se encontraram com os Anjos, elas não se prosternaram, mas apenas inclinaram a cabeça. Mesmo alguns apóstolos que viram o Senhor depois da ressurreição, não se prostraram em atitude de adoração. Daí o costume na Igreja de se rezar algumas orações aos domingos e durante o tempo pascal não de joelhos, mas de cabeça inclinada, para perpetuar a lembrança da Ressurreição do Senhor.
Ao dizer às mulheres para não buscarem entre os mortos
Aquele que está vivo, o Anjo lembra que Cristo já havia anunciado a Sua paixão,
morte e ressurreição. Jesus, que acabara de passar um dia inteiro e duas noites
na sepultura para testemunhar a Sua morte, não podia dilatar por mais tempo
para que não ficasse oculta a verdade da incorruptibilidade de seu corpo.
Brilhou no meio das trevas a chama viva de Cristo, o triunfador glorioso do demônio, do mundo e da carne, e também da própria morte. Uma vez reportado tudo isso, temos razões de sobra para nos enchermos de esperança e de certeza de que a Igreja triunfará do novo paganismo que tomou conta dos nossos dias.
Ao sair da sepultura, triunfante e glorioso, Jesus Cristo passou a iluminar o caminho da sua Igreja, que triunfará pela fidelidade dos bons, pois que A assiste a divina proteção.
Brilhou no meio das trevas a chama viva de Cristo, o triunfador glorioso do demônio, do mundo e da carne, e também da própria morte. Uma vez reportado tudo isso, temos razões de sobra para nos enchermos de esperança e de certeza de que a Igreja triunfará do novo paganismo que tomou conta dos nossos dias.
Ao sair da sepultura, triunfante e glorioso, Jesus Cristo passou a iluminar o caminho da sua Igreja, que triunfará pela fidelidade dos bons, pois que A assiste a divina proteção.