Postagem em destaque

O novo rito da Missa não é substancialmente idêntico ao anterior? Discussão sobre Traditionis Custodes: Dom Jerônimo alega que o Papa Fran...

Postagens mais visitadas

terça-feira, 14 de abril de 2020


Vírus “made in China”. Que lição tirar?

Pe. David Francisquini

Diante da conjuntura mundial golpeada pelo vírus chinês, a mídia vem se ocupando tão-só da proteção à saúde com o confinamento dos indivíduos e o fechamento de shoppings, casas comerciais, casas de diversão, e até de igrejas. Tudo para evitar a aglomeração de pessoas.
Apesar de haver grandes divergências entre as autoridades institucionais, todas procuram se alinhar com os mesmos métodos e metas para cumprir determinações, ditadas ora pela esquerdista Organização Mundial da Saúde, ora pelas autoridades de cada país. E ai de quem não obedecer!
Afinal, quem comanda em âmbito mundial toda essa articulação, à qual a própria Igreja Católica deve obedecer? Será a vida terrena mais importante que a vida eterna? Será que essa mesma Igreja, que sempre pregou as verdades eternas, se abdica em momento tão delicado de sua missão salvífica? Nosso Senhor Jesus Cristo afirma no Evangelho:
“Aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras. Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino” (Mt 16, 24-28).
“A vós, pois, meus amigos, vos digo: não tenhais medo daqueles que matam o corpo, e depois nada mais podem fazer. Mas eu vos mostrarei a quem haveis de temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder de lançar no inferno; sim, eu vos digo, temei este” (Lc 12, 1-8).
A missão da Igreja é divina como divino é o seu Fundador. Cuidemos, sim, da nossa saúde, mas não em detrimento da missão divina confiada por Deus à Igreja, de encaminhar os homens para estarem junto d’Ele por toda a eternidade.

Com efeito, temos tantos exemplos de santos que expuseram suas vidas para cuidar de leprosos, de tuberculosos e de toda sorte de peste, como Frei Damião de Molokai, o leproso; São Luís de Gonzaga, atingido por epidemia; São João Bosco [representação ao lado], que prometeu aos seus alunos que eles se salvariam do flagelo do cólera asiático se vivessem na Graça de Deus, e nenhum deles foi atingido…
Em outras circunstâncias, as igrejas não cerraram suas portas; os padres ficavam sempre à frente de seu trabalho apostólico; celebravam os ofícios e a Santa Missa; facilitavam o acesso aos sacramentos; além do conforto material como comida, roupa e medicamento aos atingidos pelas pestes.
Na verdade, houve agora uma mudança drástica no comportamento eclesiástico, que passou a ter uma concepção transitória, oportunista, materialista e relativista diante de uma situação de calamidade pública, pois parece ter-se afastado de Deus como fundamento absoluto e razão de ser de todas as coisas.
Como é natural, quanto mais alto um homem for constituído em honra e dignidade, tanto maior deve ser a caridade dele para com os próximos, sobretudo se forem seus fiéis. Como não há dignidade mais alta do que ser ministro de Deus, as pessoas a Ele consagradas devem procurar antes de tudo a glória divina e o bem do próximo.
Creio que um dos maiores elogios que se possa fazer a uma autoridade é chamá-la de paternalista, pois Deus, na mais sublime das orações que é o Pai-Nosso, quis ser chamado de Pai.

 Transcrevo a seguir algumas palavras do combativo e zeloso líder católico Plinio Corrêa de Oliveira sobre a figura do sacerdote.
“O Padre, nas horas mais difíceis, reluz o esplendor de sua vocação pelo seu zelo e dedicação, pela bondade e compreensão, pelo carinho e amabilidade com aqueles que se encontram nos revezes da vida.
“O Padre deve estar disposto a se imolar por suas ovelhas. O mercenário, aquele que não é pastor das ovelhas, quando vem o lobo, foge, porque não é pastor. Verdadeiro pastor, por exemplo, foi Santo Odilon [(962-1049) abade da Abadia beneditina de Cluny (pintura ao lado)], que amava com uma caridade bem ordenada a Deus mais do que a si mesmo, o próximo como a si mesmo, e as coisas menos do que a ele mesmo.
“Administrador fiel e sábio, Santo Odilon colecionava víveres e roupas para os enfermos. Fez mesmo construir casas para os leprosos, às ocultas, e como se fossem construídas por outros, para que essa boa obra não fosse atribuída a ele”.
Citamos acima Frei Damião como modelo luminoso de heroísmo e de zelo na ilha de Molokai, onde viveu o sacerdócio em função dos leprosos. Ao contrair ele mesmo a lepra, declarou altaneiro num sermão: “Nós, leprosos…”, pois ser leproso era para ele um título de glória, à imitação de Jesus Cristo, que se sacrificou por nossa salvação.

 Frei Damião [foto ao lado] não fugiu à obrigação do ministério sacerdotal, antes, pois partiu para Molokai por sua sede de almas, desejava consolar os aflitos e enxugar as lágrimas daqueles que deixaram seus entes queridos pelo fato de terem sido atingidos pela lepra.
Molokai era um palco de violência, sem um parâmetro civilizador, sem esperança, sem fronteira de carinho, de bondade, de misericórdia e de calor humano. Frei Damião imolou-se dentro dessa ilha como um pai que se imola aos filhos em dedicação extrema, porque possuía Deus como parâmetro absoluto em sua vida.
Ele construiu igrejas, hospitais, escolas e atendimentos caritativos, não pensando em si, mas somente em Deus e no próximo. Bem diferente do procedimento do clero de hoje diante da pandemia made in China… Afinal, o que esperam os fiéis da dedicação de um padre?
São Luís Gonzaga [pintura ao lado], no final do século XVI, ao chegar a Roma, deparou-se com as vítimas de uma doença contagiosa chamada tifo. Ao presenciar o sofrimento do povo, movido pela caridade e amor ao próximo, passou a ajudar os doentes como podia. Acabou sendo contagiado, vindo a falecer com apenas 23 anos, pouco antes de se ordenar sacerdote.

A figura do padre diante do perigo e da dor deve ser um referencial. Além de formador de opinião, cabe-lhe liderar a comunidade católica com seu exemplo, sua caridade e sua elevação de alma. Ele deve comunicar tranquilidade, paz e bem-estar espiritual aos fiéis.
A pessoa revestida do sacerdócio católico não pode participar do pânico, do medo e da incerteza gerados por essa pandemia, nem mesmo dar ares de quem teme, pois se ele se deixar contagiar pela doença psicológica poderá ser mais nocivo aos seus fiéis do que o vírus chinês.
Nessas horas difíceis, a oração é o nosso único refúgio e mesmo a solução. Os sacramentos são os únicos remédios que proporcionam segurança e estabilidade. A Missa celebrada na igreja com os fiéis é a única fonte de esperança que liga o Céu e a Terra, pois é o sacrifício do Homem-Deus.
As nossas matrizes, capelas e reitorias são lugares onde se encontram a unidade, o conforto e o equilíbrio. Fechar as igrejas, suprimir as Missas, os sacramentos pode ser um elemento a mais de definhamento e desequilíbrio psicológico. O soldado que foge à luta por medo de morrer não é um soldado, mas um mole e um covarde. O mesmo se aplica ao sacerdote de Cristo que foge à luta por medo da epidemia.
Melhor lhe fora não ter sido ordenado padre, pois esta palavra quer dizer pai, fazendo-nos lembrar de Deus, que quis ser chamado de Pai, Aquele que nos vivifica e nos ilumina em todas as coisas. Como o sal que salga, alimenta e atiça o paladar, assim deve ser o padre.

Fonte: http://www.abim.inf.br/virus-made-in-china-que-licao-tirar/

quinta-feira, 2 de abril de 2020


Deus, o Estado Repressor e o Coronavírus

 Padre David Francisquini

Ainda quero voltar ao assunto sobre a peste chinesa. Uma leitora, ao apoiar o meu ultimo artigo (em que falo da situação em que estamos por causa do Coronavírus), confirma que passa por uma pressão com alguém da família. Essa pessoa fica na porta de sua casa o dia inteiro vigiando para que ninguém saia para a rua. Um verdadeiro terrorismo psicológico.
É verdade, pois haviam quatro pessoas reunidas num templo protestante na região, reunidos para uma conversa, e o templo foi multado pelos agentes fiscais.
Já o governo da Prefeitura do RJ publicou, numa edição especial do Diário Oficial Municipal, o decreto Nº 47301, de 26 de março de 2020, que disponibiliza um meio de denuncia para aglomerações.
O que se nota é que o Estado está cada vez mais forte e repressor. Adotam-se medidas prepotentes e abusivas de intimidação.
A consequência de tudo isso será desastrosa na vida dos brasileiros.
Quem poderia imaginar que aparecesse um vírus intimidador da China que levaria o Estado repressor a passar de todos os limites e a implantar o caos e a ditadura? O que podemos esperar de tudo isso a não ser o aparecimento de neuroses e psicoses?
Hoje, o que se dá valor é apenas a saúde física. Esquecem-se da alma. E, por causa disso, milhões de brasileiros viverão no medo e na apreensão.
Que fatores e agentes estão por trás de tudo isso para arruinar a nossa economia e a vida religiosa dos brasileiros? O pior de tudo é que o clero se conforma com essa ditadura despótica e desastrosa em nome da saúde pública, sem nenhuma análise e observação sobre a dimensão real do problema da peste Chinesa.
Ando por toda parte na minha região, não constatei nenhum caso real e sério a respeito dos infectados. Há suspeitas de duas pessoas. Não é normal querer colocar brasileiros encarcerados em casa, em um regime fechado, proibindo de ir e vir, por causa de duas suspeitas!
Isso está em todo o Brasil de uma maneira indiscriminada e despótica por parte de governadores e prefeitos que não aceitam as orientações do Governo Federal. Proíbem até mesmo o trabalho daqueles que precisam conseguir o seu sustento.
O que é ainda pior e inexplicável é a restrição que fazem aos padres de não poderem ter os seus fiéis na celebração do culto católico. Tem padres contentes e felizes por essa situação, afirmando que é bom esse novo sistema de comunicação. A Igreja ganharia, segundo eles, um espaço de confiança e o padre animaria, reconfortaria e consolaria os seus paroquianos pela internet.
“O que eu fico mais feliz – diz um padre – é ver os bancos da igreja repletos de fotografias. Não é uma corrente sombria, mas são laços de fé que nos unem. Todo mundo quer fazer parte disso”.
É estarrecedor ver esse contentamento com essa situação em um padre! Algo assim faz arrepiar o católico que deseja se aproximar dos sacramentos.
Nossa Senhora em Fátima disse que a Rússia espalharia os seus erros pelo mundo, perseguindo a Igreja e os bons que não conseguem se aproximar dos seus templos para rezar. Agora, um vírus da China, país comunista, se espalha pelo mundo. Com esse vírus, a Igreja é perseguida, os bons são perseguidos.
Como fica a fé sem as obras? São Thiago Apóstolo afirma que a Fé precisa das obras, senão ela é morta. Bem que Nossa Senhora em Fátima disse que a Rússia espalharia os seus erros pelo mundo, perseguindo a Igreja e os bons que não conseguem se aproximar dos seus templos para rezar.
E Ela pediu a conversão, mudança de vida, para que a Rússia não espalhasse esses erros pelo mundo. Mas os homens não se converteram!
Agora, um vírus da China, país comunista, se espalha pelo mundo. Com esse vírus, a Igreja é perseguida, os bons são perseguidos.
Que lição podemos tirar de tudo isso? O que Deus quer de nós com isso?
De um lado, há a malícia dos que espalham os erros e fecham as portas de nossas Igrejas. Mas, de outro, Deus tira proveito de tudo.
Deus não quer o mal e castiga os malfeitores com a punição na outra vida, mas Ele tira o bem dessa situação fazendo resplandecer sua justiça e nos purificando com a perseguição que sofremos.
Para ficar mais claro, daremos um exemplo. Se a testemunha de um crime acusa o criminoso porque era inimigo pessoal dele e não pelo desejo de justiça, o crime não deixará de ser crime.
Se esse crime for punível com a morte e essa testemunha ainda pedir para ser o carrasco que matará seu inimigo, a sentença que condenar o criminoso não deixará de ser justa.
O juiz terá feito uma obra boa por castigar o criminoso segundo a lei. O executor terá feito uma obra má em matar o seu inimigo pessoal.
Assim é Deus, que se serve dos maus para nos fazer o bem.
E assim, mesmo esse vírus espalhado a partir da China, poderá ser ocasião de resplandecer a Justiça de Deus e de chamar os homens à Conversão.
Os malfeitores são os políticos que temos em nossa Nação. Eles favorecem a China e prejudicam o Brasil e os Conservadores.Poderíamos até perguntar quem é mais bandido, os que são colaboradores do regime marxista chinês ou o próprio Xi Jinping, Presidente daquele país?
Quem é mais criminoso, quem espalhou o vírus ou quem quer destruir o Brasil para se aliar a China? Claro que são os colaboradores que estão aparelhados contra a nossa nação. São pelo menos agentes úteis do comunismo para implantar o caos.
Poderíamos também perguntar se, mesmo dentro da Santa Igreja Católica, não haveria alguém (ou alguns) envolvido nessa manobra para quebrar o Brasil, emudecer a Igreja e, assim, implantar o caos em nosso país. Os adeptos da chamada “esquerda católica” são os piores inimigos contra os quais temos que lutar.
O que vejo, até o momento, é que esse vírus está sendo usado para implantar uma anarquia no Brasil.
O Profeta Jeremias descreve que a fome, a espada, a peste, são os castigos que Deus envia para as Nações que transgridem a Lei de Deus. Indispensável, neste momento, rezar e rezar muito, e se converter ao Senhor teu Deus, de todo o teu coração. O terço é uma arma poderosa que a Virgem de Fátima nos recomendou.