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domingo, 7 de dezembro de 2014

Uma mulher vestida de sol

*Pe. David Francisquini

Pode-se contemplar uma particularidade única no alvorecer quando se viaja de avião em sentido contrário ao sol, ou seja, do oeste para o leste, no momento em que os primeiros clarões do astro-rei rompem as sombras da noite. Em viagem recente pude mais uma vez assistir a este espetáculo.

Como sabemos, o movimento aparente das estrelas, e portanto do sol, é sempre do oriente para o ocidente. Dessa luminosa impressão procurarei tirar algo que torne claro o tema que pretendo desenvolver, ou seja, a conceição imaculada da Mãe de Deus, cuja festa se celebra no dia 8 de dezembro.

A convergência dos movimentos do avião e do sol torna efêmera a duração do fenômeno, desde a sua primeira fímbria que refulge no horizonte – um semicírculo à maneira de meia-lua – até se divisar o sol aspergindo luzes e ir dando com elas forma às coisas.

Isso era claro para os que estavam lá nas alturas, mas não para os que se encontravam em terra. Estes não podiam contemplar o prodígio – privilégio dos que voam, alegria e consolo dos pilotos – de ver nascer o sol e da maravilha que vai se operando em toda a natureza.

Um lindo panorama de se contemplar em ocasiões assim é a cidade do Rio de Janeiro. Seria justo exclamar com Edmond Rostand: “Oh sol, sem o qual as coisas não seriam senão aquilo que elas são!” É o cenário de quem contempla a Terra com os olhos de Deus.

Da forma mais sublime isso deve ter-se passado, por exemplo, com o profeta Isaías no momento de anunciar a vinda do Messias, ao considerar toda a Terra em função do acontecimento ápice em torno de uma Virgem, que se tornaria Mãe por obra do Espírito Santo e daria à luz um filho, Jesus.

As coisas na Terra eram insípidas, informes e incolores porque grassavam as trevas, e levavam os homens a bradar: “Deus, ut videamus” – fazei com que vejamos, implorando súplices a vinda do Prometido das nações.

Quadro comemorativo da proclamação do dogma da Imaculada Conceição
Como da aurora surge o sol, Maria é a aurora que anuncia o novo dia, o sol que espalhará seus raios pela Terra inteira. Maria é a obra predileta de Deus, a obra-prima da criação. Mais fácil seria separar a luz do sol do que Maria de Jesus. E o Filho de Deus fez brilhar n’Ela as prerrogativas mais excelentes, como da sua Imaculada Conceição.

Surgiu no Céu um grande sinal: uma Mulher vestida de sol. (Ap. 12, 1). Maria Santíssima refulge com um esplendor simplesmente inatingível por qualquer outra criatura e se opõe à fealdade e à malícia do pecado, através do qual Satanás procurou arrancar os homens das mãos de Deus.

O demônio é o reflexo do que existe de mais feio e imundo, pois se revoltou contra o seu criador e introduziu no universo criado a desordem e o pecado, desgraças que levaram a humanidade a pecar por meio de nossos primeiros pais, Adão e Eva.

Nossa Senhora é a principal inimiga de Satanás e de suas potestades e sequazes. Filha bem-amada de Deus Pai, Mãe admirável de Deus Filho e Esposa fidelíssima de Deus Espírito Santo, Ela é terrível como um exército em ordem de batalha.

Tão terrível, como diz Santo Afonso de Ligório, “porque Ela sabe bem como ordenar o seu poder, a sua misericórdia e as suas orações para confundir os inimigos em benefício de seus servos, que nas tentações invocam seu poderosíssimo socorro”. (Glórias de Maria Santíssima).

Maria Santíssima é o grande, o divino mundo de Deus, onde há belezas e tesouros inefáveis. É a magnificência de Deus, em que Ele escondeu, como em seu seio, Seu Filho único, e nele em tudo o que há de mais excelente e mais precioso.”

Papa Pio IX proclamando o dogma da Imaculada Conceição
Sobre Ela escreveu São Luiz M. Grignion de Montfort: “É impossível perceber a altura dos méritos que Ela elevou até o trono da divindade; que a largura de sua caridade mais extensa que a Terra não se pode medir; está além de toda compreensão a grandeza do poder que Ela exerce sobre o próprio Deus”. (Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem). 


Concebida sem a nódoa do pecado original, a Nossa Senhora foram aplicados no instante de sua concepção os futuros méritos de Jesus Cristo, seu divino Filho e nosso Redentor. Por isso a Igreja canta: “Toda sois formosa, oh Maria, e a mácula original não tocou em Vós. Vós sois a glória de Jerusalém, a alegria de Israel, a honra de nosso povo, a advogada dos pecadores”.

sábado, 22 de novembro de 2014


Pe. David Francisquini

Uma das lições das urnas nas recentes eleições foi mostrar a existência de algo promissor que se faz sentir tanto na vida pública quanto na dos indivíduos em relação aos valores da instituição familiar e da moralidade em geral. Na verdade, vem causando acentuado desconcerto na opinião nacional a situação civil e religiosa na qual nos encontramos.
            Se de um lado parece haver uma máquina organizada para conduzir o país rumo ao caos, as recentes eleições evidenciaram de outro lado a existência de uma crescente e atuante oposição que tenta impedir o pior para o Brasil, ou seja, que ele se aprofunde cada vez mais no despenhadeiro da decadência moral cujo último termo é a sua completa bolchevização.
40 Mártires Brasileiros
A expressiva votação no candidato da oposição – sem falar dos milhões de brasileiros que se abstiveram por não se sentirem representados por nenhum dos contendores – não pode ser creditada somente aos predicados do senador Aécio Neves, mas à rejeição à forma e ao conteúdo do governo do PT, e ao desejo de mudanças profundas na condução da nossa coisa pública.
 Mudanças essas sintetizadas num excelente documento difundido a mancheias durante o período eleitoral pelo Instituto Plínio Corrêa de Oliveira, e apresentando ideias como a defesa da vida humana inocente desde a fecundação até a morte natural, isto é, o rechaço à legalização do aborto, da eutanásia e das drogas.
E o documento vai além, ao defender a família como Deus a fez – um homem e uma mulher; ao condenar a intromissão do Estado no direito dos pais à educação dos filhos; ao reivindicar a proteção às propriedades rurais e urbanas, alvo crescente de invasões, em particular ao agronegócio, esteio de nossa economia; ao rejeitar a sovietização do Brasil através de “conselhos populares” e “movimentos sociais”.
Se o candidato da oposição recebeu votação tão expressiva, isso significa que o Brasil real, verdadeiro, autêntico e cristão anela por uma ordem de coisas superior e está pronto a defender uma ideologia não concessiva. Alguém representativo do PSDB chegou a reconhecer que os brasileiros inconformados lutam para destruir o PT, acusando-o de querer implantar o comunismo no Brasil.
Padre Manoel Nóbrega
           


Enquanto os políticos caminham para rumos que o grande público desconhece – prova disso foram as recentes declarações de Aécio Neves de que “não adianta me empurrar para a direita, pois para lá eu não vou” –, o povo brasileiro está se despertando e erguendo-se contra os descaminhos do atual governo, que vai conduzindo o país rumo ao caos.
São Jose´de Anchieta



Ao fazer a presente análise, não posso deixar de ressaltar o papel da graça sobrenatural, de modo especial a de Nossa Senhora Aparecida, que como Mãe e Rainha de todos os brasileiros quer nos salvar de queda tão desastrosa provocada por aqueles que tentam desestabilizar a Nação e conduzi-la para rumos opostos aos da sua vocação providencial.




Vejo nisso a ação profunda da evangelização conduzida por homens da têmpera de Nóbrega e Anchieta, que tudo fizeram para que o Brasil fosse inteiramente cristão. Graças que percorreram os nossos 500 anos de história e que estão hoje presentes em entidades católicas que vêm atuando no sentido de preservar a opinião pública dos erros do marxismo e da degenerescência moral. 

domingo, 9 de novembro de 2014

Ai daquele que escandalizar!

*Pe. David Francisquini



Dotada por Deus de qualidades, pendores e apetências, a natureza humana possui uma perfeição naturalmente ordenada e tendente a um fim supremo, absoluto e eterno.
Tomemos uma criança. Ela nasce constituída de corpo e alma, com ideias, desejos e sensibilidade. Que formação ela deve receber para a educação de seu caráter e de sua personalidade? 
Apesar de o Batismo apagar a nódoa do pecado original, não elimina contudo as más tendências com que toda criança nasce, tendências estas que a acompanharão até o seu último suspiro: Militia est vita hominis super terram", isto é, a vida do homem sobre a terra é uma luta (Jó, 7, 1).
De onde a necessidade imprescindível de toda criança ser educada sobretudo pelos pais, dever ao qual eles nunca deveriam furtar-se.
Analisando-se uma criança, vê-se que sua principal tendência está voltada para Deus, que ao criá-la dotou-a com o senso do “ser”, o qual a faz confusamente sentir que, embora única, ela não se encontra sozinha no universo, onde existem outros seres que lhe são semelhantes, a começar pelos pais. 
Portanto, se ela e todas as coisas existem, haverá um ente dotado de perfeições infinitas – Deus – que é a razão de sua existência e de cuja glória participam todos os seres criados.
Mesmo sem fazer esses silogismos, a criança possui uma ideia de Deus, porque todo ser tem unidade, bondade, beleza e verdade. 
Se Deus assim criou os homens, o que faria o inimigo de Deus – o demônio e seus
sequazes – para truncar os planos divinos? Procurará circundá-los de contradições, incertezas, instabilidades, egoísmos, ideias de fruição. E na criança, sem jogo de palavras, procurará trincar o cristal límpido da inocência primaveril, através do qual ela contempla e ama a Deus nas coisas boas, verdadeiras e belas. 
Procurará ainda colocar no seu próprio ser, no íntimo que a governa, com vistas a impedi-la de atingir o fim para o qual foi criada, a aflição, a torcida, os caprichos, as intemperanças, enfim a desordem. Para quê? Para que ela renegue a sabedoria divina fechando sua alma para a contemplação; para que não possa admirar, por exemplo, a beleza de uma planta, de um pássaro, de um rio cristalino, de um magnífico pôr do sol, e de relacionar isto com a outra vida que é eterna.
A criança quando chora é porque sente falta de algo; quando ri é porque está feliz, seja pela presença da mãe, seja pelo carinho do pai ou pela aproximação de seus irmãozinhos. Assim ela se desenvolve em todo o seu processo humano, tal como se observa numa semente que desabrocha, cresce, produz flores e frutos. Essa maturação se dá no sadio, reto e virtuoso processo humano de uma criança.
Mas ai daquele que escandalizá-la! Melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e se submergisse nas profundezas do mar.

O que me motiva escrever estas linhas é a minha indignação diante da escandalosa quantidade de livrinhos da rede pública de ensino para a (de)formação das crianças brasileiras, desde o maternal, passando pelo jardim de infância e continuando mais além, estimulando-as à fruição de sensações, de experiências desconhecidas do mundo infantil, numa palavra, habituando-as desde a mais tenra idade ao mundo da prostituição, ao mundo todo posto no pecado, conforme ensinou Nosso Senhor.
Seria este um conúbio espúrio do demônio com o governo do PT para implodir a família enquanto instituição, não permitindo que os pais eduquem seus filhos no caminho do bem, do verdadeiro e do belo, mas obrigando-os, pelo contrário, a fazê-los percorrer um caminho inverso ao desejado pelo Divino Salvador quando disse “deixai vir a Mim as criancinhas, porque delas é o Reino dos Céus”? E, em outra ocasião, “ai daquele que escandalizar um destes pequeninos”?

domingo, 26 de outubro de 2014

Lutemos; Deus nos dará a vitória!

Pe. David Francisquini

Imaginemos dois contendores disputando uma partida de xadrez cujo resultado signifique a vitória de um grande exército sobre outro não menos qualificado. Um representa as hostes angélicas e os homens bons, fiéis a Jesus Cristo. O outro, um precito que dispõe de riquezas, honras, posição social, influência política, bem visto até em certos meios religiosos.  

Neste quadro, o bom contendor encontra-se em franca desvantagem na partida, pois já perdeu peças importantes, e as que lhe restam quase não têm espaço para se moverem. Seu adversário, que conta com informações privilegiadas, apresenta-se seguro, além de possuir numerosa claque que ora o aplaude, ora vaia o seu adversário... 

A realidade num campo de batalha entre dois comandantes não seria diferente. O exército que pugna pela Civilização Cristã encontra-se sitiado e o inimigo move contra ele intensa guerra psicológica. Sua situação é dramática. Qual deveria ser a estratégia do enxadrista ou do general que quisesse reverter a situação e vencer o inimigo tão poderoso como desleal? 
Batalha de Rocroy

Jesus Cristo, nas páginas do Evangelho, diz: “Qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se senta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?” (Lc 14,31). Nosso Senhor alerta os homens, dando-lhes os meios necessários não apenas no tocante à prudência, mas também à coragem para bem armar o seu o exército.

O general tem assim desfraldada a bandeira de Jesus Cristo, símbolo de todo o bem, de toda a verdade e de todo o belo; tem seus dogmas, sua doutrina, suas leis, seus costumes e seus sacramentos; tem o corajoso exemplo dos santos e das santas que pelejaram neste Vale de Lágrimas contra o demônio, o mundo e a carne. 

Nosso Senhor nos alerta para a importância da clarividência e da perspicácia na luta: “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.” (Lc 14, 28 a 30). 

A missão do general é de salvar um grande reino, e para isso ele luta pela ortodoxia e pela moralidade rechaçando o adversário desse reino. É no exemplo desse hipotético general que o povo fiel desenvolve sua infatigável luta contra o aborto, o casamento homossexual, a eutanásia, a degradação dos costumes e a prostituição oficializada. 

Em Fátima, Nossa Senhora apontou arma indispensável e decisiva para essa guerra: a devoção ao Imaculado Coração de Maria. Rezando a Nossa Senhora, e vigiando, não cairemos em tentação, pois, como afirma São Pedro em sua epístola, o demônio é como um leão que ruge em torno de nós, procurando a quem devorar.

O confronto imaginado acima entre dois enxadristas e dois generais representa a luta religiosa de nossos dias, cujo fundamento é a Fé. São Boaventura afirma que um capitão sitiado em uma praça e que não pede socorro a seu Rei deveria ser tratado como traidor. Assim também Deus considera aquele que, assaltado pelas tentações, não recorre a Ele em demanda de auxílio. 

Nesta batalha que ora se trava, o exército de Cristo deve ter presente que a sua arma mais eficaz é a oração, a qual leva o fiel a alcançar de Deus graças extraordinárias no momento trágico em que se encontra a Santa Igreja. O oficial que não recorrer ao seu Rei – que lhe pode enviar em auxílio sua milícia celeste capitaneada por São Miguel – e for vencido, terá seu nome registrado no Livro da Vida como um traidor. 

Como Nosso Senhor quer reinar neste mundo depois desta grande batalha, e diante da impossibilidade de nossas forças vencerem o inimigo, não nos resta alternativa: “Deus, in adjuntorium meum intende – Senhor, vinde em meu socorro! Esta foi a atitude do Papa São Pio V diante da ameaça maometana à Europa no século XVI. Rezou e convocou os fieis a rezarem o Rosário pelo êxito dos exércitos católicos que se defrontavam com a armada turca no golfo de Lepanto em 1571.

Batalha de Lepanto
E Nossa Senhora atendeu a sua súplica e lhe deu vitória estrondosa, que repercutiu em toda a Cristandade. A partir daí, a Santíssima Virgem recebeu mais um título: Auxiliadora dos Cristãos.


*Sacerdote da Igreja do Imaculado Coração de Maria - Cardoso Moreira-RJ

sábado, 18 de outubro de 2014

Nossa Senhora Aparecida, salvai o Brasil dos maus políticos!



Como as reformas culturais, sociopolíticas e econômicas  de um país envolvem questões morais e, portanto, a religião e a salvação das almas, fazendo com que se boas forem as reformas um número maior de almas se salva, e se más maior número se condena, não posso deixar de manifestar-me alarmado com a atual condução dos destinos do Brasil.
Assistimos ao espezinhamento sistemático dos princípios morais e da família através de uma Revolução Cultural que está não apenas destruindo o tecido social e as instituições do País, mas deformando as mentes de nossas crianças e de nossos jovens pelo ensino sistemático de uma realidade diametralmente oposta à verdade.
Nesse ensino, os defensores da Pátria, da moralidade e do bem são apresentados como malfeitores, e os apátridas, os promotores da imoralidade e do mal são tidos como benfeitores. Se isso não for impedido, no final do caminho as crianças estarão colocando Deus entre os primeiros e Satanás entre os segundos, e passarão a preferir o Inferno ao Céu.
Assim sendo, e à vista dos poucos dias que nos separam da decisão final sobre quem será o nosso próximo Presidente, não posso em consciência deixar de me pronunciar.
Invoco para isso a proteção de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, cuja festa celebramos no dia 12 do corrente, pedindo-lhe que me inspire palavras justas que reflitam os ensinamentos de seu Divino Filho, que não precisam de licença para penetrar na sociedade temporal, pois tanto esta quanto a sociedade espiritual são suas filhas.
Se a fé, a esperança e a caridade devem mover um católico a promover o bem das almas e a boa ordem social, e também de lutar contra o descalabro moral que carcome a instituição da família, o que dirá de um sacerdote que por vocação foi chamado a guiar pela palavra e pelo exemplo o rebanho de Cristo?

Movido pelo intuito de instruir o público fiel, escrevi os livros “Catecismo contra o aborto” e “Homem e Mulher, Deus os criou”, que vêm alcançando larga difusão. Nosso objetivo nessas obras foi de salvar o Brasil do crime nefasto da matança dos inocentes, configurado pelo crime do aborto, e do dito “casamento” homossexual, por constituírem “pecados que bradam aos céus e pedem a Deus vingança”.
Com efeito, uma nação peca quando suas leis, seus costumes e sua cultura se contrapõem aos ensinamentos divinos e induzem os seus habitantes a pecar. E o que é o aborto senão uma matança covarde de inocentes indefesos no ventre materno? E o que é o casamento homossexual senão um pecado contra a natureza criada e querida por Deus para o bem de seus filhos?
O grande Santo Agostinho afirma que o pecado de uma nação deve ser punido aqui na Terra, pois ela não possui uma alma imortal para ser punida depois da morte. Este foi o caso, por exemplo, de Sodoma e Gomorra, cuja ignomínia está reproduzida nas Sagradas Escrituras.
            Como o amor de Deus se estende às nações e os seus pecados acarretam grandes males para os seus habitantes, devemos zelar neste momento pelo Brasil, no momento em que estamos por decidir se devemos manter este governo – que já deu provas cabais de seu desrespeito à família e às Leis de Deus não apenas quanto às matérias acima, mas em muitas outras –, ou se devemos tentar outro, menos comprometido com tais causas.
O aborto e a oficialização da sodomia visam à destruição da família em terras brasileiras, e a candidata do PT tem em sua plataforma política este programa intrinsecamente perverso, pois contrário a Lei de Deus e da Igreja, além de configurar pecados que clamam a Deus por vingança, como aconteceu, relembro, em Sodoma e Gomorra.
Na vida pública como na dos indivíduos, terríveis germes de deterioração se fazem notar por todos os lados.  Eles colocam em sobressalto os espíritos lúcidos e vigilantes que querem um Brasil autêntico e íntegro, sem corrupção, seguindo a lei moral consignada nos mandamentos da Lei de Deus e da Igreja, respeitadora da lei natural.

Que Nossa Senhora Aparecida salve o Brasil dos maus políticos!