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domingo, 23 de janeiro de 2011

Até que morte os separe

Até que morte os separe


                                                                                                                        (*) Pe. David Francisquini


Ao criar o homem, Deus disse: - É bom que não viva só; façamos para ele uma companheira. Estava constituído pelo Criador o primeiro casal, e assegurada, a partir desse núcleo social, a propagação da espécie humana. Vivendo em sociedade, os homens educariam retamente sua prole, preparariam os caminhos para a salvação, e gozariam por fim da eterna bem-aventurança na pátria celeste.

Com efeito, este primeiro casal simbolizava a família monogâmica e indissolúvel criada por Deus, a qual se tornaria o fundamento indispensável e nobilíssimo da sociedade na qual os homens deveriam viver. E o próprio Cristo Nosso Senhor recordou aos judeus que, com a Sua vinda, as coisas voltariam a ser como no início - ou seja, um homem e uma mulher.
Se Moisés, à época, deu permissão ao libelo de repúdio dos homens às suas mulheres foi em razão da dureza daqueles corações, pois não separe o homem aquilo que Deus uniu. Na verdade, a convivência entre um homem e uma mulher pelo matrimônio indissolúvel exige de ambos um completo domínio, pois o casamento é para sempre, ou seja, até que a morte os separe.
Tendo Jesus Cristo elevado tal união à dignidade de sacramento, os cônjuges devem se comprometer a conviver juntos. Eles são assistidos com as graças necessárias para permanecerem fiéis uns aos outros e cumprir os deveres de seu próprio estado, educando dignamente sua prole para a vida presente e futura. Sendo o casamento de instituição divina e santificado pelo próprio Jesus Cristo nas bodas de Caná, ele representa precioso instrumento de santificação para a maior parte dos homens.
Com tais atributos, o matrimônio deve ser edificado sobre a rocha inabalável da fé, dos bons costumes, da prática de nossa santa religião, da frequência constante e persistente dos sacramentos - sobretudo da confissão e da comunhão -, e da devoção a Sagrada Família, modelo de virtudes para todos os membros da família.
Caso contrário, o casamento desmoronará no primeiro obstáculo que sobrevier ao casal, como vem acontecendo de maneira crescente em nossa sociedade neo-pagã, onde ele passou a ser construído sobre a areia movediça do sentimentalismo romântico, uma paixão desordenada que priva a pessoa da visão clara e objetiva das coisas.
Em próximo artigo pretendo falar sobre o papel de São José, modelo exímio de todas as virtudes que os pais devem admirar e assimilar em suas vidas no governo familiar. Enquanto as mães poderão encontrar na humilde Virgem de Nazaré, mãe de Deus e Mãe das mães, o exemplo das mais sublimes virtudes para enaltecer o seu lar com dignidade e heroísmo de uma verdadeira mãe cristã.




2 comentários:

Blog Almas Castelos disse...

Maravilhosa postagem. Parabens. Estou colocando o banner do Blog no meu blog.

Elenewton disse...

Com muita alegria cumprimento o Revmº Pe. David Francisquini, pela iniciativa de levar a doutrina católica pura, cristalina, por meio do seu blog.
Ao vermos a instituição familiar sendo atacada de todas as formas; relativisada pelos dispositivos legais pátrios, quando deveriam, ao contrário, contribuir para o engrandecimento da família e pela sua formação segundo os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, eis que neste momento é de vital importância que o sacerdote faça uso de todos os recursos disponíveis para fazer chegar a tantos quanto possa, o sagrado Magistério da Santa Igreja.
EXCELENTE, Pe. DAVID!
Parabéns ao jovem editor, Hipólito Neto.