As aves do céu e os homens na terra
Pe. David Francisquini
Ao nos depararmos com a natureza criada, incontáveis perfeições e atributos se descortinam diante de nossos olhos, transportando-nos também do criado ao incriado, do limitado ao infinito, do terreno e passageiro à eternidade, do imperfeito ao perfeitíssimo Criador de todas as coisas.
Destinado a ocupar lugar ímpar na ordem visível das coisas, o homem deve refletir a Deus em tudo e, por isso mesmo, ele é considerado o rei da criação, pois é síntese das criaturas, com recursos de inteligência e de vontade suficientes para assimilar e colocar em prática todas as lições necessárias à sua existência.
Ao criar, Deus imprimiu nos seres o selo de sua existência e de suas virtudes de tal forma que a filosofia aristotélico-tomista parte do concreto e do visível para o abstrato e absoluto até chegar às idéias universais ¬ou princípios que devem pautar a vida do homem em seu peregrinar sobre a terra.
Na expectativa de deixar mais claro o alcance de tais leis universais, cito um exemplo ao alcance dos leitores, um ninho de passarinho. Não obstante ser ele construído de maneira instintiva e com material heterogêneo, seu ninho é uma pequena obra prima, com todas as condições para o aconchego e a multiplicação de cada espécie.
A variedade dos ninhos corresponde ao número das espécies de pássaros, o que nos torna fácil deduzir quem lhes ensinou a fazer tão requintada obra e, assim, eles colaboram com os planos divinos na criação. A construção de um ninho exige do passarinho dedicação e diligência.
Exemplo claro para o homem-rei da criação dotado de inteligência e vontade que, resoluto, colabora com os planos de Deus na criação ao enriquecer o universo com o seu engenho e arte. De passagem, lembro a existência de homens que não cooperam com a graça de Deus e, muitas vezes, obra contra ela, consciente e voluntariamente.
Enquanto os irracionais são gregários e se abrigam de maneira instintiva, o homem ao vencer a preguiça torna-se capaz de empreendimentos à procura de seu bem-estar e dos seus familiares, de façanhas e riscos, de descobertas, de obras de arte como a construção de verdadeiros palácios a indicar que são muito superiores aos lírios dos campos e das aves do céu.
Nessa perspectiva, a contemplação da criação divina deslumbra, nobilita e convida o homem a cooperar com Deus pelo fato de ele ter sido criado essencialmente religioso e ter sede de Deus. “Sede perfeito como vosso Pai Celestial é perfeito”, recomenda-nos o próprio Deus.
Com efeito, movido pelo espírito de perfeição imprimimos em tudo aquilo que fazemos de bom e de verdadeiro a elegância, a proeza, a apurada sensibilidade e senso psicológico para que tudo fique impregnado com proporção e harmonia.
Cada pessoa, cada família, cada povo - com as suas qualidades de alma desenvolvidas - representam faces das perfeições infinitas de Deus. No dizer do genial mestre do pensamento humano Santo Agostinho, basta ao homem obedecer aos Dez Mandamentos que o conjunto da sociedade andará em harmonia e progresso.
Se a civilização no conjunto de seus aperfeiçoamentos e edificações, como nas indumentárias, nos hábitos e costumes nos leva a amar a Deus, sem dúvida, o amor a Ele é o único meio de levar o homem ao ápice de si mesmo.
Contudo, se assim não proceder, o homem sistematicamente desobedecerá as Leis de Deus e da Igreja, tornar-se-á capaz das piores torpezas e horrores, degradando-se assim até o ponto de ter sede do absurdo e do pecado. E com o coração cheio de ódio trabalhará como fiel escravo do demônio para fazer da Terra o lugar mais parecido possível com o Inferno.
É o que pretendemos mostrar em ocasião oportuna. Até lá.
Pe. David Francisquini
Ao nos depararmos com a natureza criada, incontáveis perfeições e atributos se descortinam diante de nossos olhos, transportando-nos também do criado ao incriado, do limitado ao infinito, do terreno e passageiro à eternidade, do imperfeito ao perfeitíssimo Criador de todas as coisas.
Destinado a ocupar lugar ímpar na ordem visível das coisas, o homem deve refletir a Deus em tudo e, por isso mesmo, ele é considerado o rei da criação, pois é síntese das criaturas, com recursos de inteligência e de vontade suficientes para assimilar e colocar em prática todas as lições necessárias à sua existência.
Ao criar, Deus imprimiu nos seres o selo de sua existência e de suas virtudes de tal forma que a filosofia aristotélico-tomista parte do concreto e do visível para o abstrato e absoluto até chegar às idéias universais ¬ou princípios que devem pautar a vida do homem em seu peregrinar sobre a terra.
Na expectativa de deixar mais claro o alcance de tais leis universais, cito um exemplo ao alcance dos leitores, um ninho de passarinho. Não obstante ser ele construído de maneira instintiva e com material heterogêneo, seu ninho é uma pequena obra prima, com todas as condições para o aconchego e a multiplicação de cada espécie.
A variedade dos ninhos corresponde ao número das espécies de pássaros, o que nos torna fácil deduzir quem lhes ensinou a fazer tão requintada obra e, assim, eles colaboram com os planos divinos na criação. A construção de um ninho exige do passarinho dedicação e diligência.
Exemplo claro para o homem-rei da criação dotado de inteligência e vontade que, resoluto, colabora com os planos de Deus na criação ao enriquecer o universo com o seu engenho e arte. De passagem, lembro a existência de homens que não cooperam com a graça de Deus e, muitas vezes, obra contra ela, consciente e voluntariamente.
Enquanto os irracionais são gregários e se abrigam de maneira instintiva, o homem ao vencer a preguiça torna-se capaz de empreendimentos à procura de seu bem-estar e dos seus familiares, de façanhas e riscos, de descobertas, de obras de arte como a construção de verdadeiros palácios a indicar que são muito superiores aos lírios dos campos e das aves do céu.
Nessa perspectiva, a contemplação da criação divina deslumbra, nobilita e convida o homem a cooperar com Deus pelo fato de ele ter sido criado essencialmente religioso e ter sede de Deus. “Sede perfeito como vosso Pai Celestial é perfeito”, recomenda-nos o próprio Deus.
Com efeito, movido pelo espírito de perfeição imprimimos em tudo aquilo que fazemos de bom e de verdadeiro a elegância, a proeza, a apurada sensibilidade e senso psicológico para que tudo fique impregnado com proporção e harmonia.
Cada pessoa, cada família, cada povo - com as suas qualidades de alma desenvolvidas - representam faces das perfeições infinitas de Deus. No dizer do genial mestre do pensamento humano Santo Agostinho, basta ao homem obedecer aos Dez Mandamentos que o conjunto da sociedade andará em harmonia e progresso.
Se a civilização no conjunto de seus aperfeiçoamentos e edificações, como nas indumentárias, nos hábitos e costumes nos leva a amar a Deus, sem dúvida, o amor a Ele é o único meio de levar o homem ao ápice de si mesmo.
Contudo, se assim não proceder, o homem sistematicamente desobedecerá as Leis de Deus e da Igreja, tornar-se-á capaz das piores torpezas e horrores, degradando-se assim até o ponto de ter sede do absurdo e do pecado. E com o coração cheio de ódio trabalhará como fiel escravo do demônio para fazer da Terra o lugar mais parecido possível com o Inferno.
É o que pretendemos mostrar em ocasião oportuna. Até lá.
2 comentários:
Excelente blog. Gostaria enormemente que fosse mais divulgado, e seja bem conhecido, pois esclarece pontos desconhecidos sob a ótica da doutrina cristã. Depende de nós, tendo amor de Deus, movimenta todas as nossas energias, aspirações, forças e anseios de alma, nada nos detendo diante dos obstáculos. A graça de Deus não nos falta. Basta um pouco a mais de boa vontade, isto é do nosso querer. Peço encarecidamente enviar mensagens para todos, para que possamos divulgar a matéria do blog ao máximo, e assim expandir este blog católico. Parabéns!
O blog católico Pe David Francisquini tem excelentes artigos que enriquecem o conhecimento de todo o católico. Fico feliz e contente em notar a riqueza de ensinamentos para a minha vida cristã, e me faça me aproximar mais da Igreja e frequentar os sacramentos. Aconselho aos jovens, como eu, ler tais matérias que vão realmente compreender a beleza da Igreja.
Meus parabéns!
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