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domingo, 25 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Talis vita, finis ita
Talis vita, finis ita
É lugar comum entre os formados na nossa santa religião, o papel da família numa sociedade digna desse nome. A família constitui o fundamento da ordem que deve reinar entre os homens criados à imagem e semelhança do Criador, para render-lhe glória nesta e na outra vida.Com tais pressupostos, recordemos a cena de outros tempos, quando uma família se reunia junto a um altar para rezar um rosário, gesto que não raras vezes atraía muitas outras famílias naquele sagrado convívio, para se alimentarem do amor de Deus e do espírito de Fé.
Já antes da oração, enquanto os homens tratavam de seus negócios e afazeres, suas esposas trocavam notícias e a criançada brincava alegremente de rodas, separadas por sexo. Dessas famílias piedosas, quantas vocações brotavam para o sacerdócio e para os conventos?
Todos se sentiam na obrigação de se reunir e até mesmo organizar procissões com a participação da vizinhança, até o dia em que construíssem uma capela. A vida religiosa tinha tal impacto e força de propagação que, mesmo sem a presença do sacerdote, os católicos construíam oratórios, capelas, e até igrejas. Assim nascia uma aldeia na Terra de Santa Cruz, que mais tarde seria cidade. Aquele monumento era o seu ponto de referência. Era outro mundo, outra época, outro povo que vivia sob a sombra da Cruz e bafejado pelas saudáveis influências da doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A manifestação da piedade se encontrava centrada na freqüência aos Sacramentos e à oração, acompanhados dos atos de devoção. Não havia féretro que deixasse de passar pelo recinto sagrado da capela da aldeia, a fim de receber a bênção dos funerais com cuidado e devoção.
O contraste gritante com os nossos dias, quando os defuntos são transportados para o cemitério sem passar pela igreja, faz-nos lembrar a máxima latina: “Talis vita, finis ita”. Tal vida, tal morte! Como se viveu sem praticar a santa religião, assim também morreu e será sepultado.No Brasil de outrora, a vida social girava em torno da Igreja: quer no batismo, na crisma, na primeira comunhão, nos matrimônios, na assistência à missa dominical, nas festas litúrgicas e religiosas, quer nos sepultamentos. Hoje, se o vigário não for zeloso, quase todos morrem sem assistência espiritual.
Pe. David Francisquini(*)
Posta a vocação para cuidar das almas, natural é que todos os chamados ao sacerdócio amem tal vocação e façam dela o eixo em torno do qual devem gravitar todos os seus ideais, preferências e atividades. O exemplo foi do próprio Homem-Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, Aquele que nos chamou.

Já antes da oração, enquanto os homens tratavam de seus negócios e afazeres, suas esposas trocavam notícias e a criançada brincava alegremente de rodas, separadas por sexo. Dessas famílias piedosas, quantas vocações brotavam para o sacerdócio e para os conventos?
Fruto típico e profícuo dessas famílias patriarcais foi a Madre Francisca de Jesus, fundadora, devotíssima de Nossa Senhora e de Jesus Sacramentado. Filha do Barão do Rio Negro, de Petrópolis, ela nos deixou belos exemplos de virtude ao morrer em odor de santidade.


O contraste gritante com os nossos dias, quando os defuntos são transportados para o cemitério sem passar pela igreja, faz-nos lembrar a máxima latina: “Talis vita, finis ita”. Tal vida, tal morte! Como se viveu sem praticar a santa religião, assim também morreu e será sepultado.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Sonho e pesadelo
Sonho e pesadelo (II)
Em apressadas linhas, procurei dar nomes aos bois ao enquadrar os referidos obstáculos contrastando-os com a boa ordem das coisas criadas por Deus, recorrendo a um profundo estudo histórico e sociológico do insigne líder católico Professor Plinio Corrêa de Oliveira, consubstanciado na sua obra prima Revolução e Contra-Revolução.
Neste estudo, mundialmente conhecido, o autor demonstra que a atual crise que abala os alicerces da nossa sociedade é de origem religiosa e moral, tendo atingido, sobretudo, a civilização Ocidental e Cristã e depois se espalhou por todo o mundo. Não se pode entender, pois, a intricada situação da família descrita no referido artigo abstraindo-se dessa visão.
Muitas pessoas, diante dos alarmantes índices de violência e da vertiginosa expansão das drogas, bem como da dissolução da família e das concepções fora do casamento, recorrem a nós perguntando como proceder de modo equilibrado na educação e formação dos filhos, a fim de preservá-los dos perigos que campeiam.
Há algum tempo, a imprensa de Belo Horizonte registrou para a História entrevista com um assassino confesso. Entre outras perguntas, lhe questionaram sobre o que faria se fosse solto. Arrogante e duro de coração, ele respondeu que não estava arrependido dos crimes cometidos, que não procuraria trabalho, continuaria matando e roubando.
Em seguida, lhe perguntaram a razão de sua atitude e por que ele chegou a tal ponto, ao que ele respondeu com frieza: – “Tudo começou quando em menino cheguei em casa com um doce roubado no bar e minha mãe ao invés de me corrigir deu um sorriso”.
Salta aos olhos que uma concessão, por menor que possa parecer, pode trazer conseqüências desastrosas para o resto da vida. Pois nada de grande – quer no sentido do mal ou quer no sentido do bem – acontece repentinamente. O segredo para as famílias é a integridade na formação moral e religiosa de seus filhos.
Portanto, pais e educadores, no cumprimento de seus deveres estejam atentos para não fazer concessões à maldade e traquinagens das crianças pensando conseguir detê-las no caminho da ruína e da perdição. “Porque, a fascinação das frivolidades obscurece o bem e a inconstância da paixão transtorna o espírito inocente” (Sab. 4, 12).
Como sacerdote de Nosso Senhor Jesus Cristo, assisto com tristeza pais tomarem a defesa de filhos quando eles cometem infrações e são repreendidos. Além de não corrigirem os filhos, ainda se aborrecem quando um professor os admoesta, chegando não raras vezes a romper com a escola onde estudam os filhos na defesa de uma mera travessura infantil.
Outros abdicam à responsabilidade da educação deixando os filhos longamente diante da televisão ou da internet, para mais tarde, ao se deparar com os desvios dos filhos, se perguntarem o que aconteceu. Talvez seja demasiado tarde! Dentro do espírito cristão, sempre haverá uma forma equilibrada e sensata de educar os filhos.
Pe. David Francisquini*
Escrevi – sob o título de “Sonho e pesadelo” – recente artigo em que procurei analisar o justo ideal de jovens que contraem matrimônio na perspectiva de iniciar uma família bem constituída, mas que não tardam a se deparar com obstáculos quase intransponíveis quanto à educação e à formação moral e religiosa dos filhos.Neste estudo, mundialmente conhecido, o autor demonstra que a atual crise que abala os alicerces da nossa sociedade é de origem religiosa e moral, tendo atingido, sobretudo, a civilização Ocidental e Cristã e depois se espalhou por todo o mundo. Não se pode entender, pois, a intricada situação da família descrita no referido artigo abstraindo-se dessa visão.
Muitas pessoas, diante dos alarmantes índices de violência e da vertiginosa expansão das drogas, bem como da dissolução da família e das concepções fora do casamento, recorrem a nós perguntando como proceder de modo equilibrado na educação e formação dos filhos, a fim de preservá-los dos perigos que campeiam.
Há algum tempo, a imprensa de Belo Horizonte registrou para a História entrevista com um assassino confesso. Entre outras perguntas, lhe questionaram sobre o que faria se fosse solto. Arrogante e duro de coração, ele respondeu que não estava arrependido dos crimes cometidos, que não procuraria trabalho, continuaria matando e roubando.
Em seguida, lhe perguntaram a razão de sua atitude e por que ele chegou a tal ponto, ao que ele respondeu com frieza: – “Tudo começou quando em menino cheguei em casa com um doce roubado no bar e minha mãe ao invés de me corrigir deu um sorriso”.

Como sacerdote de Nosso Senhor Jesus Cristo, assisto com tristeza pais tomarem a defesa de filhos quando eles cometem infrações e são repreendidos. Além de não corrigirem os filhos, ainda se aborrecem quando um professor os admoesta, chegando não raras vezes a romper com a escola onde estudam os filhos na defesa de uma mera travessura infantil.
Outros abdicam à responsabilidade da educação deixando os filhos longamente diante da televisão ou da internet, para mais tarde, ao se deparar com os desvios dos filhos, se perguntarem o que aconteceu. Talvez seja demasiado tarde! Dentro do espírito cristão, sempre haverá uma forma equilibrada e sensata de educar os filhos.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Sonho e pesadelo
Imaginemos uma família que se inicia com um admirável e promissor casamento diante de um sacerdote que lhes deu formação necessária para bem compreender a nobreza que tal aliança encerra. Com tal perspectiva, uma nova existência começa cheia de esperança à busca da vida virtuosa em comum, de acordo com os ensinamentos da Igreja.
A boa índole do casal os leva a conceber prole numerosa com boa formação moral e religiosa, filhos de caráter que possam honrar com seus predicados os seus pais. E depois de uma vida de dedicação mútua, de trabalhos, de dedicação – numa palavra – de uma vida fecunda aqui na Terra, se reuniriam no Céu juntos ao trono de Deus.
Com o passar do tempo, sob a pressão do ambiente que o envolve, e do mau exemplo proveniente das classes dirigentes que deveriam ser modelo para as demais, o casal percebeu que a situação atual se encontra nos antípodas de suas mais legítimas aspirações, e que a batalha para atingir sua meta será sobre-humana.
Seus filhos se vêem cercados pela imoralidade e violência nos programas televisivos, pelos shows que propagam as drogas e os maus costumes, por doutrinas revolucionárias que eclodem daqui, de lá e de acolá através da mídia e até mesmo dos livros adotados em nossas escolas. Onde os filhos deveriam se formar para mais bem servir a Deus e a sociedade campeiam os maus exemplos.
Incoercível, tal avalanche inunda seu lar, e aos poucos os filhos começam a mudar. Já não desejam o convívio aconchegante do lar, e preferem a rua. Passam a contestar as ordens paternas na hora de ir para a Igreja, fazendo “corpo mole” no momento das orações, pois se sentem como que entediados das coisas de Deus. Cada vez mais exigentes, eles são intolerantes e cheios de capricho.
Parecem querer ocupar o lugar dos pais. Não aceitam mais usar as roupas de acordo com a modéstia cristã e com os padrões de bom gosto, mas se sujeitam “voluntariamente” à ditadura da moda, vestindo o uniforme atual do jeans desbotado e esfiapado. Os mais rebelados usam cortes de cabelo extravagantes, brincos, piercings e tatuagens.
Para infelicidade dos pais e dos bons educadores, as leis vigentes favorecem de maneira brutal o ambiente de rebelião à ordem constituída, substituindo-a pela anarquia generalizada. Nas escolas, as crianças começam já em tenra idade a ser iniciadas para a vida sem “tabus” através das aulas da assim chamada educação sexual, que as ensinam as piores depravações sob a capa de normalidade.
Como estudioso e diretor de almas, afirmo que tal situação não começou da noite para o dia e que ela não atinge apenas o Brasil. A crise que assola nossa civilização vem do Renascimento, passando pelo protestantismo, Revolução Francesa, comunismo e, agora com a revolução cultural que apregoa a quebra de todos os valores da família, da religião e da propriedade particular.
Trata-se de uma crise profunda e sem precedentes que tem como mola propulsora os vícios do orgulho e da sensualidade, e atinge todos os campos da vida humana, como escreveu o ilustre pensador católico, o Professor Plínio Correa de Oliveira, em seu livro “Revolução e Contra-Revolução”.
Em próximo artigo, pretendo continuar analisando essa candente situação que vem causando justa preocupação não apenas aos zelosos pais que amam e temem a Deus, mas a todos aqueles que procuram zelar pela maravilhosa ordem criada e desejada pelo Criador para propiciar aos seus filhos a eterna felicidade.
(*)Pe. David Francisquini
Imaginemos uma família que se inicia com um admirável e promissor casamento diante de um sacerdote que lhes deu formação necessária para bem compreender a nobreza que tal aliança encerra. Com tal perspectiva, uma nova existência começa cheia de esperança à busca da vida virtuosa em comum, de acordo com os ensinamentos da Igreja.
A boa índole do casal os leva a conceber prole numerosa com boa formação moral e religiosa, filhos de caráter que possam honrar com seus predicados os seus pais. E depois de uma vida de dedicação mútua, de trabalhos, de dedicação – numa palavra – de uma vida fecunda aqui na Terra, se reuniriam no Céu juntos ao trono de Deus.
Com o passar do tempo, sob a pressão do ambiente que o envolve, e do mau exemplo proveniente das classes dirigentes que deveriam ser modelo para as demais, o casal percebeu que a situação atual se encontra nos antípodas de suas mais legítimas aspirações, e que a batalha para atingir sua meta será sobre-humana.
Seus filhos se vêem cercados pela imoralidade e violência nos programas televisivos, pelos shows que propagam as drogas e os maus costumes, por doutrinas revolucionárias que eclodem daqui, de lá e de acolá através da mídia e até mesmo dos livros adotados em nossas escolas. Onde os filhos deveriam se formar para mais bem servir a Deus e a sociedade campeiam os maus exemplos.
Incoercível, tal avalanche inunda seu lar, e aos poucos os filhos começam a mudar. Já não desejam o convívio aconchegante do lar, e preferem a rua. Passam a contestar as ordens paternas na hora de ir para a Igreja, fazendo “corpo mole” no momento das orações, pois se sentem como que entediados das coisas de Deus. Cada vez mais exigentes, eles são intolerantes e cheios de capricho.
Parecem querer ocupar o lugar dos pais. Não aceitam mais usar as roupas de acordo com a modéstia cristã e com os padrões de bom gosto, mas se sujeitam “voluntariamente” à ditadura da moda, vestindo o uniforme atual do jeans desbotado e esfiapado. Os mais rebelados usam cortes de cabelo extravagantes, brincos, piercings e tatuagens.
Para infelicidade dos pais e dos bons educadores, as leis vigentes favorecem de maneira brutal o ambiente de rebelião à ordem constituída, substituindo-a pela anarquia generalizada. Nas escolas, as crianças começam já em tenra idade a ser iniciadas para a vida sem “tabus” através das aulas da assim chamada educação sexual, que as ensinam as piores depravações sob a capa de normalidade.
Como estudioso e diretor de almas, afirmo que tal situação não começou da noite para o dia e que ela não atinge apenas o Brasil. A crise que assola nossa civilização vem do Renascimento, passando pelo protestantismo, Revolução Francesa, comunismo e, agora com a revolução cultural que apregoa a quebra de todos os valores da família, da religião e da propriedade particular.
Trata-se de uma crise profunda e sem precedentes que tem como mola propulsora os vícios do orgulho e da sensualidade, e atinge todos os campos da vida humana, como escreveu o ilustre pensador católico, o Professor Plínio Correa de Oliveira, em seu livro “Revolução e Contra-Revolução”.
Em próximo artigo, pretendo continuar analisando essa candente situação que vem causando justa preocupação não apenas aos zelosos pais que amam e temem a Deus, mas a todos aqueles que procuram zelar pela maravilhosa ordem criada e desejada pelo Criador para propiciar aos seus filhos a eterna felicidade.
domingo, 23 de maio de 2010
Nova ditadura em ascensão
Instado por amigos a expor o que penso sobre o Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH-3) do governo Lula, sinto-me no dever de brasileiro – acrescido da responsabilidade sacerdotal de que sou revestido – de explanar sucintamente o que pensa a Santa Igreja em seus ensinamentos a tal respeito.
Não precisa ser jurista para perceber nele, à primeira vista, um programa revolucionário concebido por mentes alienadas e manipulado por hábeis mãos a fim de descristianizar o Brasil, subvertendo de maneira radical nossas raízes cristãs por meio de leis que se contrapõem à Lei de Deus, codificada nos Dez Mandamentos. Com efeito, o famigerado Programa se propõe a “desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União” e recomenda “o respeito à laicidade pelos Poderes Judiciário e Legislativo, e Ministério Público, bem como dos órgãos estatais, estaduais, municipais e distritais”.
Trata-se do ateísmo implantado em nome da laicidade, uma nova ditadura em ascensão. O PNDH-3 golpeia a instituição da família e da propriedade, fundamento de qualquer ordem social sadia. Não se contentando com isso, ele apregoa o pecado com suas decorrentes desordens morais como valores inalienáveis a quem ninguém pode se opor.
(*)Pe. David Francisquini
Instado por amigos a expor o que penso sobre o Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH-3) do governo Lula, sinto-me no dever de brasileiro – acrescido da responsabilidade sacerdotal de que sou revestido – de explanar sucintamente o que pensa a Santa Igreja em seus ensinamentos a tal respeito.

Trata-se do ateísmo implantado em nome da laicidade, uma nova ditadura em ascensão. O PNDH-3 golpeia a instituição da família e da propriedade, fundamento de qualquer ordem social sadia. Não se contentando com isso, ele apregoa o pecado com suas decorrentes desordens morais como valores inalienáveis a quem ninguém pode se opor.
O projeto pretende “reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), com base na desconstrução da heteronormatividade”.
O que até há pouco era anormal passa a ser normal, o que era pecado não o será mais, o que era antinatural passará a ser natural, o que era desordem moral passará a ser coisa inteiramente legal. Uma sociedade assim constituída levará as pessoas à negação de Deus, da Redenção infinita de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Igreja Católica.
O que se depreende disso é que quem vive na situação antinatural terá voz e vez! Quem defende a lei de Deus e a integridade da natureza ficará amordaçado e escorraçado. Na verdade, isso caracteriza um regime antinatural, despótico, tirânico, outrora implantado na ex-União Soviética. Viveremos sob o tacão desse Programa que será imposto ao Brasil?
Outra investida subversiva do PNDH-3 concerne às prostitutas, chamadas de profissionais do sexo, cuja ultrajante “profissão” o agourento Programa prevê regulamentada com todas as garantias de um trabalhador honesto. E ainda prevê fazer em relação a elas programas educativos – como se isso fosse educação – para que o público aceite a nova situação como normal.
Propaganda com dinheiro público, inclusive para as crianças, com a finalidade de que aceitem a prostituição masculina e feminina. Uma verdadeira máquina de meretrício para todas as idades, que fica assim liberada. Como ficam os Mandamentos que mandam não pecar contra a castidade e não cobiçar a mulher do próximo?
Trata-se, caro leitor, de legalizar o pecado e eliminar o conceito de família. Uma concepção nova do ato natural entre o homem e a mulher dentro do matrimônio indissolúvel com a finalidade de propagar a espécie, e o mútuo auxílio. Numa palavra, uma desordem sem nome, colocar isso em forma de lei.
Outro ponto totalmente inadmissível é o apoio ao infanticídio monstruoso do aborto, que é implementado tornando seu acesso livre e fácil a quem o desejar.
Não faltou ao PNDH-3 um forte ataque ao regime da propriedade privada ao propor “a construção de uma sociedade igualitária”, ou seja, a construção de uma nova Cuba no Brasil ou de uma Venezuela do caudilho Chávez, regimes comunistas como o foi o da Rússia soviética, qualificado pelo atual pontífice como “a vergonha de nosso tempo”.
Comunismo este que Nossa Senhora profetizou em Fátima como sendo o erro que se propagaria pelo mundo, constituindo o grande flagelo para punir os pecados da humanidade. Diz Santo Agostinho que a paz é tranqüilidade na ordem. Como poderá haver paz numa desordem tão grande que o tal PNDH-3 quer implantar na Terra de Santa Cruz?
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