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quarta-feira, 13 de outubro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Assim na terra como no céu! I e II
Assim na terra como no céu! (I)
Pe. David Francisquini
Assim como nas plantas existe o fenômeno do heliotropismo, que é a busca da luz solar, há no homem um movimento natural e possante que poderíamos chamar de Teotropismo, que é a busca de Deus. Por ser essencialmente religioso, o homem tende para Deus.
Seu fim é conhecer, amar e servir a Deus neste mundo, e depois da morte contemplá-Lo face a face no Céu, no gozo da felicidade eterna. E a Igreja Católica Apostólica Romana, instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo, é o instrumento necessário para a salvação, pelo fato de dispor de todos os meios para o homem alcançar o fim último que é Deus.
Sobre isto especificamente, tratarei no próximo artigo.
Assim na terra como no céu! (II)
Pe. David Francisquini
Tais regimes promovem perseguição religiosa, procuram por todos os meios a extinção da Fé, levam os homens à blasfêmia e criam obstáculos para a normal e pacífica celebração do culto, ademais de espalhar toda sorte de vícios, visando ao completo desregramento dos homens. Por isso, tais regimes antinaturais e anticristãos surgem e se mantêm pela força.
Pe. David Francisquini
Muitos leitores já se terão talvez perguntado sobre as repercussões na vida do homem e da sociedade de um dado regime político. Da monarquia, aristocracia ou democracia, por exemplo. Se tal influência existe, ela deverá também existir num regime totalitário, materialista e igualitário, negador do direito natural e divino.
Com efeito, o Estado exerce uma grande e contínua influência pedagógica sobre a população. Esta será boa se seus dirigentes na sua conduta pessoal derem bons exemplos e elaborarem leis gerais condizentes com essa conduta; e será má caso suceda o contrário.
Um povo cujos dirigentes negam a existência de Deus, do céu e do inferno e procuram estabelecer a negação sistemática dos mandamentos da Lei de Deus, tende para o caos e a desordem, o morticínio e a violência, a bebedeira e o preternatural. É o que constatamos na maioria das nações do mundo de hoje, incluindo o Brasil.Assim como nas plantas existe o fenômeno do heliotropismo, que é a busca da luz solar, há no homem um movimento natural e possante que poderíamos chamar de Teotropismo, que é a busca de Deus. Por ser essencialmente religioso, o homem tende para Deus.
Seu fim é conhecer, amar e servir a Deus neste mundo, e depois da morte contemplá-Lo face a face no Céu, no gozo da felicidade eterna. E a Igreja Católica Apostólica Romana, instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo, é o instrumento necessário para a salvação, pelo fato de dispor de todos os meios para o homem alcançar o fim último que é Deus.
Sobre isto especificamente, tratarei no próximo artigo.
Assim na terra como no céu! (II)
Pe. David Francisquini
A doutrina, os ensinamentos e os sacramentos da Igreja Católica elevam o homem à vida sobrenatural e o fazem conhecer as verdades da Fé. À Igreja cabe civilizar a humanidade, tornando a mensagem do Evangelho presente na arte, na música, na arquitetura, na escultura, na pintura, no desenvolvimento econômico, social, político, jurídico, nas ciências naturais e humanas.
Ela propicia assim o ambiente para que o homem desenvolva seus talentos e as sociedades rumem à perfeição, obtendo o grau de felicidade possível neste vale de lágrimas, antecipação do gozo do Céu. Ainda se pode notar muita coisa disso no continente europeu, cujos alicerces foram profundamente marcados pelos sinais da Fé católica.
De outro lado, devido ao pecado original, existe no homem uma tendência arraigada que o propende para o vício, agravada pelas quedas no pecado e pelas tentações provocadas pelo demônio. O homem tem sede de absurdo e de pecado, por ter sido sua natureza vulnerada pelo pecado de soberba e de desobediência de nossos primeiros pais, Adão e Eva.
Um regime comunista – como o da antiga Cortina de Ferro, da China, de Cuba ou do neocomunismo bolivariano de Chávez para as Américas –, poderia ser classificado como aquele cujas leis e costumes são feitos de molde a impulsionar em toda a medida do possível os efeitos do pecado original na sociedade, impedindo qualquer bom movimento dela em direção a Deus. Tais regimes promovem perseguição religiosa, procuram por todos os meios a extinção da Fé, levam os homens à blasfêmia e criam obstáculos para a normal e pacífica celebração do culto, ademais de espalhar toda sorte de vícios, visando ao completo desregramento dos homens. Por isso, tais regimes antinaturais e anticristãos surgem e se mantêm pela força.
Sua conseqüência? – A barbárie traduzida na decadência, na preguiça, no caos mental, na violência, na loucura, no suicídio, na bebedeira, no autoritarismo, nas injustiças de toda ordem, na pobreza, na miséria, na sujeira. Nada funciona e as doenças proliferam. Há fome, guerras, rebeliões, massacres, campos de concentração.
São regimes cuja missão é construir uma sociedade inteiramente oposta aos Dez Mandamentos. Rejeitam a propriedade privada, invadem a esfera privada do indivíduo e da família, propagam o amor livre e toda sorte de vícios para a completa dissolução da família. Grassam a opressão e a miséria. A terra se transforma numa imagem do inferno.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Deus não pode blefar!
Deus não pode blefar!
Pe. David Francisquini
Em artigo anterior escrevi sobre Gramsci, o comunista que ensinou a seus companheiros o caminho para quebrar a resistência das almas, e só depois dessa indispensável ação demolidora implantar-se-ia o regime antinatural que pregava.
Ao teorizar sobre o que ele chamou de ‘senso comum’ na sociedade organizada, ou seja, o conjunto de valores, hábitos culturais, religiosos, sociais e mentais que dominam o ambiente onde a pessoa nasce e vive, encontrou ele diabolicamente o calcanhar de Aquiles da opinião pública.
No caso italiano, tratava-se da civilização cristã. Uma vez que todo homem possui o instinto de sociabilidade, ele tende a imitar o mundo à sua volta. Esse sentir comum se exerce com tal força no espírito do indivíduo que, dificilmente, alguém escapa a essa regra.
Com efeito, quem dominar esse senso comum conquista a sociedade. Para Gramsci, era necessário então mudar tendenciosamente esse “senso comum” rumo à sociedade atéia e igualitária imaginada. Na medida em que houvesse um deslocamento desse senso para a esquerda, todas as pessoas passariam a viver de acordo com ele.
Gramsci sugeriu uma guerra palmo a palmo à Igreja, minando-A na sua estrutura hierárquica. Propunha também demolir paulatinamente a sociedade: mudança de um costume aqui, uma moda mais imoral ali, com a conseqüente desintegração da família.
Apregoava até um linguajar novo e contrário aos costumes cristãos, a instalação de professores revolucionários infiltrados nas escolas para a instilação de doutrinas maléficas nas mentes dos jovens, bem como a promoção de pessoas cujo pensamento fosse comunista ou afim.
Com efeito, como o cupim que carcome a madeira, ao cabo de anos de aplicação de sua teoria mefistofélica a sociedade inteira seria pró-comunista, ou pelo menos estaria intoxicada dessas idéias e costumes. Para Gramsci, tão-só a partir desse momento o comunismo teria chance de triunfar.
Prezado leitor, não é bem isso que assistimos no nosso Brasil? Basta olhar o panorama político para nos darmos conta que nenhum dos candidatos a cargos públicos – pelo menos entre os que mais aparecem - é integramente católico. Aliás, são todos de esquerda e, portanto, cheios de idéias contrárias às máximas do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Contudo, para muito além dessa crise que nos assola, devemos ter a confiança firme nas palavras de Nosso Divino Mestre de que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja Católica. Os políticos podem blefar, mas a palavra de Deus é eterna.
domingo, 29 de agosto de 2010
Gramsci, um comunista finório
Gramsci, um comunista finório
Pe. David Francisquini
No exercício de minhas atividades paroquiais, sobretudo no pastoreio de almas, não preciso fazer muito esforço para observar nas almas não apenas de meus fiéis, mas sociedade enquanto um todo que as pessoas vão sendo transformadas paulatinamente em suas mentalidades, em seus modos de ser e de viver.
Tais transformações se dão impreterivelmente no sentido oposto aos ensinamentos do Evangelho pregado por Nosso Senhor Jesus Cristo. Na prática, isso significa afastamento das almas em relação a Deus e à religião católica, em contraposição à adoção do ateísmo difuso através da sensualidade desenfreada.
Tudo tende para o igualitarismo e o amor livre por meio de uma revolução nos costumes, na indumentária, nos adornos, na linguagem, no trato social. Ela se passa igualmente nas instituições sociais e culturais como na música, no teatro, nos shows, na família, na forma de propriedade, no ensino. E depois se transformam em leis.
É fácil perceber nas almas o endurecimento dos corações em relação a religião e a Deus, tornando cada vez mais difícil aceitar as máximas do Evangelho, e, assim, cerceando o mais possível o apostolado. Tal fenômeno chegar a levar desânimo a muitos padres, tamanho o desafio. Outros são tentados a entrar na onda.
Como? – Ao mesclar hábitos do mundo com a religião na vã tentativa de atrair fiéis. Diante da dificuldade de atraí-los em razão do forte apelo das paixões desregradas, procuram transformar suas igrejas em palcos de shows, com todos os exageros que podem ser vistos hoje em certos meios católicos.
Há explicação para tal ocorrência? Ela seria espontânea ou dirigida? Quais seriam os mecanismos ou técnicas de manipulação da opinião pública utilizadas para atingir a meta em questão? Afinal, por que o mundo vem piorando dia a dia? Já atingimos o fundo do abismo? Ao ler e estudar Gramsci, pude entender muita coisa do que se passa.
Ateu, materialista e anti-católico, Gramsci quis a destruição da Igreja ao empenhar-se na luta pela mudança social da Itália nas primeiras décadas do século XX rumo à sua meta comunista. Sagazmente, percebeu que para tal só um golpe de estado e a tomada do governo pelas armas não bastariam.
Porquanto ali se encontrava a sede do Papado e a sociedade italiana, à época, se nutria ainda da seiva de séculos de religião católica. Contudo, Gramsci e seus comparsas anelavam destruir os pontos de resistência das almas. Como Arquimedes, ele poderia ter dito: “Dêem-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu mudarei o mundo”.
Prometo continuar o assunto no próximo artigo.
Pe. David Francisquini
No exercício de minhas atividades paroquiais, sobretudo no pastoreio de almas, não preciso fazer muito esforço para observar nas almas não apenas de meus fiéis, mas sociedade enquanto um todo que as pessoas vão sendo transformadas paulatinamente em suas mentalidades, em seus modos de ser e de viver.
Tais transformações se dão impreterivelmente no sentido oposto aos ensinamentos do Evangelho pregado por Nosso Senhor Jesus Cristo. Na prática, isso significa afastamento das almas em relação a Deus e à religião católica, em contraposição à adoção do ateísmo difuso através da sensualidade desenfreada.
Tudo tende para o igualitarismo e o amor livre por meio de uma revolução nos costumes, na indumentária, nos adornos, na linguagem, no trato social. Ela se passa igualmente nas instituições sociais e culturais como na música, no teatro, nos shows, na família, na forma de propriedade, no ensino. E depois se transformam em leis.
É fácil perceber nas almas o endurecimento dos corações em relação a religião e a Deus, tornando cada vez mais difícil aceitar as máximas do Evangelho, e, assim, cerceando o mais possível o apostolado. Tal fenômeno chegar a levar desânimo a muitos padres, tamanho o desafio. Outros são tentados a entrar na onda.
Como? – Ao mesclar hábitos do mundo com a religião na vã tentativa de atrair fiéis. Diante da dificuldade de atraí-los em razão do forte apelo das paixões desregradas, procuram transformar suas igrejas em palcos de shows, com todos os exageros que podem ser vistos hoje em certos meios católicos.
Há explicação para tal ocorrência? Ela seria espontânea ou dirigida? Quais seriam os mecanismos ou técnicas de manipulação da opinião pública utilizadas para atingir a meta em questão? Afinal, por que o mundo vem piorando dia a dia? Já atingimos o fundo do abismo? Ao ler e estudar Gramsci, pude entender muita coisa do que se passa.
Ateu, materialista e anti-católico, Gramsci quis a destruição da Igreja ao empenhar-se na luta pela mudança social da Itália nas primeiras décadas do século XX rumo à sua meta comunista. Sagazmente, percebeu que para tal só um golpe de estado e a tomada do governo pelas armas não bastariam.
Porquanto ali se encontrava a sede do Papado e a sociedade italiana, à época, se nutria ainda da seiva de séculos de religião católica. Contudo, Gramsci e seus comparsas anelavam destruir os pontos de resistência das almas. Como Arquimedes, ele poderia ter dito: “Dêem-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu mudarei o mundo”.
Prometo continuar o assunto no próximo artigo.
Natureza e vocação sacerdotal
Natureza e vocação sacerdotal
A missão do sacerdote é por natureza e vocação de suma importância e valor, porquanto o padre é investido dos mesmos poderes de Nosso Senhor Jesus Cristo. “Tu es sacerdos in aeternum secundum ordinem Melchisedech” – Tu és sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque.
Trata-se de uma verdadeira escolha que Deus faz entre os homens, a fim de que estes ofereçam dons e sacrifícios pelos pecados do povo e pelos próprios, além de se compadecerem dos que ignoram e erram, pois ele mesmo está cercado de fraquezas, como nos diz São Paulo aos Hebreus. (Hebr. 5, 1-11).
O nascedouro natural da vocação sacerdotal – o sal que salga e a luz que ilumina – encontra-se sempre no seio das famílias verdadeiramente cristãs, dentro do lar imbuído da Fé e da mentalidade da Igreja, bem como da pureza de costumes, da piedade e devoção.
De tão sublime, tal chamado de Deus é comparável a uma cidade sobre um monte ou a uma torre inexpugnável, pois um bom padre salva consigo uma multidão, enquanto um mau padre pode levar atrás de si outra multidão.
Na Epístola aos Efésios, São Paulo engrandece o sacramento do matrimônio ao confrontá-lo com a instituição da Igreja.
Ao ressaltar a submissão da Igreja a Cristo, o Apóstolo convida as mulheres a seguirem o exemplo da Igreja quanto à submissão aos seus maridos; e a estes, a amarem suas esposas como Cristo ama sua Igreja. Em suma, fazer do lar o que faz Cristo com a Igreja: digna, pura, resplandecente, sem mancha nem ruga, santa e imaculada.
Toda a grandeza do matrimônio se patenteia nessa consideração do apóstolo em relação ao amor de Cristo à sua Igreja. E São Paulo ressalta que o relacionamento de Cristo com a maior das instituições é um verdadeiro mistério, pois a própria Santa Igreja Católica Apostólica Romana é de origem divina.
Através de uma mudança cultural profunda vai-se assim fazendo aos poucos o que a União Soviética tentou implantar pela força. Mãos hábeis, cabeças inteligentes e corações empedernidos souberam trabalhar a sociedade para descristianizá-la e levá-la ao torpor, tornando-a indiferente e atéia.
Não é de se alarmar que, sem nenhuma reação, o Estado vá ocupando cada vez mais o lugar dos pais e das famílias. Afinal, são eles próprios que correm pressurosos a entregar seus filhos nas creches públicas, onde são educados desde a mais tenra idade.
Pe. David Francisquini(*)
A missão do sacerdote é por natureza e vocação de suma importância e valor, porquanto o padre é investido dos mesmos poderes de Nosso Senhor Jesus Cristo. “Tu es sacerdos in aeternum secundum ordinem Melchisedech” – Tu és sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque.
Trata-se de uma verdadeira escolha que Deus faz entre os homens, a fim de que estes ofereçam dons e sacrifícios pelos pecados do povo e pelos próprios, além de se compadecerem dos que ignoram e erram, pois ele mesmo está cercado de fraquezas, como nos diz São Paulo aos Hebreus. (Hebr. 5, 1-11).
O nascedouro natural da vocação sacerdotal – o sal que salga e a luz que ilumina – encontra-se sempre no seio das famílias verdadeiramente cristãs, dentro do lar imbuído da Fé e da mentalidade da Igreja, bem como da pureza de costumes, da piedade e devoção.
De tão sublime, tal chamado de Deus é comparável a uma cidade sobre um monte ou a uma torre inexpugnável, pois um bom padre salva consigo uma multidão, enquanto um mau padre pode levar atrás de si outra multidão.
Na Epístola aos Efésios, São Paulo engrandece o sacramento do matrimônio ao confrontá-lo com a instituição da Igreja.
Ao ressaltar a submissão da Igreja a Cristo, o Apóstolo convida as mulheres a seguirem o exemplo da Igreja quanto à submissão aos seus maridos; e a estes, a amarem suas esposas como Cristo ama sua Igreja. Em suma, fazer do lar o que faz Cristo com a Igreja: digna, pura, resplandecente, sem mancha nem ruga, santa e imaculada.
Toda a grandeza do matrimônio se patenteia nessa consideração do apóstolo em relação ao amor de Cristo à sua Igreja. E São Paulo ressalta que o relacionamento de Cristo com a maior das instituições é um verdadeiro mistério, pois a própria Santa Igreja Católica Apostólica Romana é de origem divina.
Como sacerdote, acabo de tomar conhecimento da aprovação de novo Projeto de emenda constitucional sobre o divórcio, facilitando ainda mais as separações conjugais. As leis apenas referendam o amor livre que, na prática, já vige há tempos. Como esperar que de tal sociedade surjam vocações sacerdotais e religiosas? Como pretender o aparecimento de santos e heróis?
Com efeito, houve toda uma mudança de mentalidade, mudança do eixo em torno do qual gira e se orienta a sociedade. A família monogâmica e indissolúvel, nascida no altar diante do sacerdote com todo requinte e pompa, se reduz a um contrato provisório. E já se ouve falar em “família” formada por casais do mesmo sexo. Através de uma mudança cultural profunda vai-se assim fazendo aos poucos o que a União Soviética tentou implantar pela força. Mãos hábeis, cabeças inteligentes e corações empedernidos souberam trabalhar a sociedade para descristianizá-la e levá-la ao torpor, tornando-a indiferente e atéia.
Não é de se alarmar que, sem nenhuma reação, o Estado vá ocupando cada vez mais o lugar dos pais e das famílias. Afinal, são eles próprios que correm pressurosos a entregar seus filhos nas creches públicas, onde são educados desde a mais tenra idade.
Em troca, os pais recebem uma pensão do Estado, a dita bolsa escola. A continuar assim, não tardará o dia em que as crianças passarão a dormir nas escolas como internos, e ao serem indagadas sobre quem são os seus pais, elas respondam: – Meu pai é o Estado socialista, e minha mãe, a Pátria laica e atéia.
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