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quarta-feira, 18 de maio de 2011

AS “NETAS DE DEUS”



                                                                                                                    * Pe. David Francisquini


Assim como se cunham moedas para distinguir e enobrecer personagens ilustres, ou ainda para ressaltar acontecimentos históricos e simbólicos da ordem temporal, com todo o propósito podem-se esculpir ou pintar imagens daqueles que se distinguiram pela virtude e santidade na ordem espiritual.
A filosofia nos ensina que sendo o homem composto de corpo e alma, nenhuma idéia ou imagem chega à sua inteligência sem antes passar pelos sentidos. Com esse pressuposto, a pedagogia católica não encontrou melhor maneira de lembrar e perpetuar a santidade de uma pessoa do que a retratando através de sua pintura ou escultura.
Por exemplo, quanto mais requintada for uma pintura ou escultura representando as três pessoas da Santíssima Trindade tanto maior será a idéia que o homem poderá fazer delas – dentro, evidentemente, do limite da compreensão do incompreensível. E, guardadas todas as abissais proporções, análoga lembrança poder-se-á aplicar também aos justos filhos de Deus.
Como conhecer um justo nesse mundo? – Aquele que segue ou procura seguir estritamente a vontade de Deus. São José, por exemplo, foi qualificado pelas Escrituras como varão justo. Outros personagens se sobressaem de tal modo na prática amorosa da Santa Lei que se tornam amigos íntimos de Deus, luzes reflexas do próprio Deus.
Na sua sabedoria infinita, o Criador enriqueceu a natureza com uma grande variedade de seres, cada qual retratando uma de suas facetas. Isso para que esses seres não apenas atendessem aos divinos desígnios, mas para servirem de constante convite ao homem para se elevarem à Causa das causas e assim conhecê-Lo, amá-Lo e servi-Lo neste mundo.
A pintura e a escultura – “netas de Deus”, na linguagem de Dante Alighieri – são produtos da inteligência do homem que ao enriquecerem com sua beleza os templos sagrados concorrem para o enriquecimento da piedade e da devoção dos fiéis, elevando-os a Nosso Senhor.
Quando moldadas pela piedade e pelo bom espírito, tais obras ficam impregnadas de bênçãos, atuando às vezes por obra do Espírito Santo no íntimo dos corações dos pecadores e movendo-os a mudar de vida.
O próprio Templo de Jerusalém – a Casa de Deus por excelência no Antigo Testamento – era adornado por inspiração divina com uma enorme diversidade de símbolos: palmeiras, a Arca da Aliança, as Tábuas da Lei, a vara de Aarão, os querubins, e tantas outras figuras para lembrar a vinda do futuro Salvador do mundo.
Inclinados infelizmente à idolatria, os hebreus recorriam sempre a esta prática criminosa erigindo e cultuando criaturas em lugar de Deus. Preocupada com a idolatria e mesmo com o panteísmo do povo escolhido, a pedagogia divina no Antigo Testamento tomara todo o cuidado para evitar que as almas fossem influenciadas por tal concepção errônea.
Sendo Deus invisível, absoluto, transcendente, puramente espiritual, dotado de inteligência perfeitíssima e de vontade santíssima, era de certo modo inacessível ao povo hebreu. Daí decorria para eles de um lado a necessidade psicológica de confeccionar imagens, e de outro a proibição de o fazerem, a fim de evitar a idolatria, prática comum no Antigo Testamento.
Com fundamento na doutrina da Santa Igreja e nos seus santos, pretendo no próximo artigo justificar a confecção de imagens a partir da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo. Até lá.


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Façam soar as trombetas!



Padre David Francisquini

No Sábado Santo, vigília da Ressurreição, entre outras cerimônias como a bênção do fogo e a solene procissão do Círio, há o cântico solene da proclamação da Páscoa, chamada na linguagem litúrgica de Precônio Pascal.
Todo o ritual se reveste de muita luminosidade. A coluna de fogo, representada pelo Círio Pascal, nos eleva a um patamar tão alto que toca no próprio Deus. A música solene dignifica e exalta a grandeza do divino Rei, que ressuscitado e na plenitude de sua majestade e poder se levanta da sepultura.
A cruz do Círio exalta a Deus como princípio e fim de todas as coisas, dominador da glória e do império, do tempo e dos séculos, pois Cristo ressurgiu dos mortos, glorioso e triunfante, com as cinco chagas representadas pelos cinco grãos de incenso. Chagas gloriosas que brilham como sóis a colocar em fuga as trevas deste mundo.
Nesse contexto, a voz solene do cantor entoa o Exultet, hino cheio de grandeza e majestade, que se prorrompe em júbilo, convidando as miríades de anjos do céu a exultar de alegria e celebrar com o clangor de suas trombetas os divinos mistérios da vitória de tão grande Rei:
“Exulte o céu, e os anjos triunfantes,

Mensageiros de Deus desçam cantando.
Façam soar trombetas fulgurantes,
A vitória de um Rei anunciando.” [...]


Após ter celebrado e acompanhado as cerimônias tristes, mas belas e ricas de significado da Semana Santa, a Terra inteira se vê iluminada pelos raios que o Rei ressuscitado esparge sobre as almas regeneradas pela ação da graça.
Cristo morre pelos pecados do mundo e ressuscita para manifestar e provar que é o rei da vida e da morte. Ele se debate num duelo persistente e aguerrido, levantando-se da sepultura como rei imortal, glorioso e impassível, triunfador da morte, do pecado e do demônio.
Enquanto de um lado o cantor exalta a grandeza do Rei, de outro ele implora para que o povo fiel obtenha um raio de misericórdia e bondade, para que possa humildemente cantar, louvar e bendizer a Jesus Cristo. Com o afeto do espírito, o canto prossegue, louvando a Deus e ao seu Filho Unigênito, que se dignou vir até a Terra para redimir com o seu precioso sangue a culpa de Adão.
Como outrora os filhos de Israel foram libertados do Egito cruzando a pé enxuto o Mar Vermelho, Cristo dissipou as trevas do paganismo com o fulgor de seus exemplos, de sua doutrina e de seus milagres. E nessa noite verdadeiramente santa de sua Ressurreição, o mundo inteiro foi arrebatado, vendo-se livre dos vícios e das trevas do pecado.
Que aproveitaria ao homem ter nascido se não tivesse sido resgatado? – pergunta o hino, que exclama o excesso do amor de Deus em relação aos homens, ao conceder-lhes tão grande Redentor para redimi-los de sua culpa. Exalta ainda a noite sagrada e ditosa, a única em conhecer o tempo e a hora em que Cristo ressurgiu dos mortos, saindo vitorioso do santo sepulcro.
Para reconhecer ainda mais a majestade dessa noite, canta-se cheio de júbilo: “E a noite será clara como o dia; e a noite será luminosa para me alumiar em minhas delícias.” A melodia recorda a santidade da noite que afugenta os crimes, lava as ofensas, restitui aos culpados a inocência e dá alegria aos tristes; extingue os ódios, restabelece a concórdia e submete os impérios a Deus.
Tenhamos presente que o sacrifício do Homem-Deus, renovado diariamente no altar como uma coluna de fogo acesa pelas mãos de seus ministros, não sofre nenhuma diminuição; pelo contrário, ele comunica a sua luz, porquanto o alimenta a cera que a abelha produziu para compor esse precioso facho.
A referida luminosidade ressalta a excelsitude de tão grandioso Rei, que ressuscitado veio trazer a luz da fé e o facho ardente do fogo do divino amor para fazê-los arder no coração dos homens e elevá-los à dignidade de filhos de Deus por adoção e participação.
Ao despojar os egípcios e enriquecer os hebreus, quer a Igreja significar que sendo Nosso Senhor Deus por natureza, quis tornar-se homem, enriquecer-nos dos dons celestes, quebrar os aguilhões da morte e arrebatar das mãos dos maus o timão da História pela instituição da Igreja como coluna e fundamento da salvação.


domingo, 17 de abril de 2011

Fonte de água viva


                                                                                     *Pe. David Francisquini


O tempo da Paixão compreende as duas últimas semanas depois da Quaresma propriamente dita. Ele visa preparar as almas, através de textos que a Igreja sabiamente vai colocando ao alcance dos fiéis, para o grande dia no qual Jesus Cristo instituiu o sacerdócio católico e a Eucaristia como sacramento e como sacrifício.
Antes mesmo de derramar o seu Sangue, Jesus Cristo se reuniu com os Apóstolos para a celebração da Última Ceia. Nesse memorável dia, o Divino Salvador celebrara o Santo Sacrifício da Missa, prefigura do santo sacrifício da Cruz e, ao mesmo tempo, sua misteriosa e mística renovação através das missas que se perpetuariam na Terra por todos os séculos dos séculos.
No dia seguinte Ele seria açoitado, coroado de espinhos e condenado à morte na Cruz, obrigado a conduzir às costas o madeiro até o alto do Calvário onde seria crucificado para a Redenção do gênero humano. Seus sofrimentos foram de um valor infinito. Com efeito, todos esses tesouros traduzidos em méritos advindos da Paixão constituem uma importância inapreciável.
Apenas um trecho das Sagradas Escrituras seria suficiente para explicar a grandeza e a sublimidade dos méritos do Nosso Divino Mestre: “Todo aquele que bebe dessa água terá ainda sede, porém, aquele que beber da água que eu lhe der não mais terá sede, porque a água que eu lhe der, nele transformar-se-á em fonte de água viva, que brotará até a eternidade” (Jo IV, 13-14).
Olhando para Nosso Senhor na Cruz, vêm-nos ao espírito as dádivas e os dons da graça divina, bem como a elevação da natureza ao estado sobrenatural. Há, realmente, um novo renascimento pela água e pelo espírito, que o Batismo nos infunde, a tal ponto que nos tornamos templos do Espírito Santo ou templos da Santíssima Trindade.
Ao morrer na Cruz, Cristo derrotou o mundo, o demônio e a nossa carne corrompida. O instrumento do deicídio tornou-se a chave para a eternidade: “A hora virá, porém, ou já veio, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, tais são os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito; e os que O adoram em espírito e em verdade O devem adorar” (Jo, IV, 23 e sg).
Tais palavras nos levam a compreender a riqueza do Calvário em relação às almas. Deus nos dá os meios para que sejamos cristãos, isto é, de nos tornarmos filhos d’Ele, e, portanto, herdeiros do Céu. Assim como nas videiras os sarmentos produzem frutos bons, saborosos, de um perfume agradável e delicioso, assim também ficamos enxertados em Jesus Cristo e produzimos frutos que jorram para a vida eterna.
Para entendermos bem o que é a vida sobrenatural que Nosso Senhor veio infundir em nós, ocorre-me uma analogia. Tomemos uma lâmpada convencional. Com sua natureza física e química, ao ser atingido por uma corrente elétrica, o tungstênio faz acender a lâmpada que esparge luz para todos os lados, afastando assim as trevas.
O mesmo se dá com o homem que tem sua natureza decaída em razão do pecado original: ao receber a graça divina, fruto da Redenção, ele se eleva ao estado sobrenatural, passando a brilhar em sua alma o esplender divino. A graça o eleva e diviniza, sem que ele perca sua natureza humana.
Assim como o ferro posto ao fogo fica incandescente e se confunde com o próprio fogo, o fogo divino da graça e os dons do Espírito Santo enobrecem e elevam a uma tal grandeza homem, que este se torna filho de Deus e não Sua mera criatura. Eis aí o papel da Redenção, que pela graça nos tornou partícipes da natureza divina.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Pertencer à Igreja (final)



*Pe. David Francisquini

 
Tratamos em dois artigos anteriores (Pertencer à Igreja I e II) sobre os fundamentos da Igreja Católica lançados por Jesus Cristo ao iniciar a sua vida pública. Reunindo seus discípulos, escolhendo os 12 Apóstolos e pregando o Reino de Deus na terra, ao ser elevado na Cruz, Ele atraiu a Si todos os que seguiriam seus ensinamentos e seriam batizados.
A promulgação se deu no dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo pairou sobre os Apóstolos reunidos com Maria Santíssima no Cenáculo. São João Crisóstomo diz que os Apóstolos saíram de lá não com as tábuas de pedra como o fez Moisés, mas trazendo consigo o Espírito Santo e comunicando-O aos outros como um grande tesouro de verdades e de graças.
Nesse dia converteram-se três mil pessoas, recebendo o batismo pela pregação de São Pedro. O grande Santo Agostinho ensinou a doutrina de nossa incorporação ao Corpo Místico de Cristo – que é a Igreja – através do batismo, meio indispensável tanto para a salvação como para pertencer à Igreja.
Jesus Cristo fundou uma só Igreja para todos os homens em todos os tempos – um só Deus, um só Batismo, os mesmos sacramentos e os mesmos Mandamentos, em todos os lugares e em todos os tempos. A veracidade da Igreja se conhece por ser Una, Santa, Católica e Apostólica. Essas quatro prerrogativas só se encontram na Igreja que tem por chefe o Bispo de Roma, por isso também ela é chamada Romana. São Paulo chama a Igreja de “coluna e fundamento da verdade”, (I. Tim. 3, 15).
Só a Igreja Católica é indispensável para a salvação, porque é o meio instituído por Jesus Cristo, sem o qual não se pode alcançar a vida eterna. Abandoná-la é uma apostasia, e rompe com Jesus Cristo quem rompe com a Igreja. Nosso Senhor ensina numa de suas parábolas que quem rompe com a vide, seus galhos secam e são lançados ao fogo; portanto, perde a fé e está no caminho da perdição eterna.
Por isso devemos pedir a Deus e à Santíssima Virgem Maria, ao nosso Anjo da Guarda e ao anjo da guarda da Santa Igreja, São Miguel Arcanjo, para que não permitam que resvalemos na Fé e nos afastemos da Igreja, porque só Ela tem, como Corpo Místico de Cristo, palavras de vida eterna.
Alguém poderia perguntar: – Qual é o papel do sacerdote na Igreja? – Ninguém possui meios tão excelentes quanto eficazes para a santificação do que um padre vivendo numa paróquia, rezando diariamente o Ofício divino, celebrando o santo sacrifício da Missa, administrando os sacramentos, atendendo os moribundos, instruindo as crianças, aconselhando e dirigindo os jovens, harmonizando e educando as famílias. Mas será assunto para outra matéria.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Cigarro seguro?



                                                                                                                        Pe. David Francisquini (*)


Por ocasião do carnaval, mais uma vez o governo brasileiro agiu de modo irresponsável ao fazer grande estardalhaço com a difusão – segundo dados colhidos da mídia – de 80 milhões de preservativos, sob pretexto de “sexo seguro”, portanto, sem risco das chamadas DST, entre as quais a famigerada AIDS. A propósito, vi recentemente uma comparação que me pareceu bastante esclarecedora.
Trata-se de uma análise entre a campanha que vem sendo feita em âmbito mundial contra o tabagismo e, de outro lado, a campanha igualmente mundial contra a AIDS. A partir do momento em que autoridades mundiais concluíram que o uso do cigarro é perigoso para a saúde, os governos começaram a adotar todo tipo de medidas, inclusive recorrendo a leis.
Para quê? – Para desencorajar aqueles que fumam, é claro! Daí a proibição de se fumar em ambientes fechados e, hoje, até em lugares públicos. Nada mais eficaz. Ninguém ouviu falar de uma campanha nacional ou internacional para promover o “cigarro seguro” encorajando o uso de filtros capazes de reduzir o risco de câncer, insuficiência cardíaca e outras enfermidades decorrentes do fumo.
Com efeito, ninguém promove distribuição maciça de filtros para cigarros em escolas, em prisões como vem ocorrendo com os preservativos. Qual seria a razão? – Parece óbvia. Os promotores das campanhas contra o tabagismo são convictos que a abstinência do fumo constitui a maneira mais eficiente e eficaz para evitar as doenças decorrentes do fumo.
Por que então não se procede da mesma maneira em relação a AIDS? – Não. As mesmas autoridades que combatem as doenças provenientes do hábito de fumar insistem paradoxalmente em promover e patrocinar o dito “sexo seguro”. Quantas vezes ouvi o refrão nascido da sabedoria popular “para os mesmos males, os mesmos remédios”... Incoerência e contradição do século XXI?!
O que nossas autoridades deveriam fazer era, no caso da AIDS, advogar a abstinência, incentivar a fidelidade conjugal, desencorajando assim a promiscuidade. Por que não o fazem? – Infelizmente, essas mesmas autoridades rejeitam a castidade a priori, pois defendem uma cultura erótica, sustentam que o prazer sexual é um “direito humano”...
A Igreja Católica ensina que a castidade dentro e fora do casamento está de acordo com a Lei natural e a Revelação cristã e contribui para elevar o padrão moral da sociedade. Além de trazer benefícios para a saúde, ela é o meio mais eficaz para combater a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. Mas por preconceito ideológico, a prática da castidade é simplesmente rejeitada.
A propósito, afirma a Congregação para a Doutrina da Fé: “A união carnal, por conseguinte, não é legítima se entre o homem e a mulher não se tiver instaurado, primeiro e de maneira definitiva, uma comunidade de vida (...). Para que a união sexual possa corresponder verdadeiramente às exigências de sua finalidade própria e da dignidade humana, o amor tem de contar com uma salvaguarda na estabilidade do matrimônio. Tais exigências demandam um contrato conjugal sancionado e garantido pela sociedade”. (Declaração sobre alguns pontos de ética sexual, 1976, Vozes, Petrópolis) Portanto, comete grave pecado todo relacionamento sexual que não seja entre pessoas legitimamente casadas.
A distribuição em massa de preservativos abre as portas para o amor livre, para a licenciosidade dos costumes, desencadeando chagas e desordens sociais em cascatas, verdadeiros tsunamis da moralidade pública e individual bem como da estabilidade social. Com isso se esvaece a ordem e sem ordem não há paz.
Nosso Senhor – e Ele é Deus – que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja, que é o seu corpo místico. Nesse sentido, nosso Redentor se encontra junto a nós, enquanto Pai amoroso, predisposto a nos compreender, perdoar e até usar de clemência para conosco. Enquanto pastor de almas, tenho alertado os leitores sobre a inutilidade de um vigia cego.
Ao escrever essas linhas o faço com o espírito da caridade nos ensinada pelo próprio Cristo, que se encarnou, padeceu e morreu na Cruz pela salvação de cada um de nós. Pelos méritos dEle temos sede de almas, razão que me leva a estar sempre alerta perante o favorecimento da corrupção, difundindo ou incentivando o pecado que cedo ou tarde conduzirá a ruína da sociedade.
Quem viver, verá.