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  Peçamos a coragem de dizer “não” Pe. David Francisquini Pilatos, o governador romano que cometeu o crime mais monstruoso de toda a His...

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domingo, 24 de março de 2013


Ele lutou e venceu como guerreiro


*Pe. David Francisquini

Se Maria teve papel tão relevante na Encarnação do Verbo trazendo ao mundo o Salvador do mundo, necessariamente Ela é, depois de seu Filho – carne de sua carne e sangue de seu sangue – a mais perfeita das criaturas. Numa palavra, Nossa Senhora é a obra-prima da criação e a co-redentora do gênero humano.

E se compreende que seja assim, pois, do mesmo modo como o pecado entrou no mundo através de um homem e de uma mulher, foi também por meio de um Homem e de uma Mulher que a graça superabundou neste mesmo mundo, advindo-nos os meios necessários para lutar e vencer a nossa natureza decaída pelo pecado de nossos primeiros pais.
 Com efeito, o trabalho, a doença, o sofrimento e a morte são consequências do pecado original e patrimônio comum de todos os homens neste Vale de Lágrimas. Mas podemos mitigar de algum modo seus efeitos oferecendo-os em união a Jesus e Maria, que sem a mancha do pecado sofreram indizivelmente mais do que todos nós.
Sem dúvida, tais ponderações nos fazem entender melhor por que os sofrimentos da Mãe do Salvador atingiram um ápice só comparável aos de seu divino Filho.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Ainda agora passarás por mim.E eu?!


*Pe. David Francisquini

 
Entre os exercícios de piedade promovidos pela Santa Igreja para o tempo da Quaresma nenhum é tão eficaz quanto a Via Sacra. De conteúdo doutrinário amplo e profundo, ela se compõe de 14 estações representando o doloroso e heroico caminho de Nosso Senhor Jesus Cristo carregando a Cruz, desde o pretório de Pilatos até o monte Calvário.
Sua origem é atribuída à Santíssima Virgem Maria, que visitava com frequência os lugares sagrados onde seu divino Filho padeceu e morreu pelos nossos pecados. Procurando seguir suas maternais pegadas, os primeiros cristãos se puseram por sua vez a visitá-los, a fim de meditar nos indizíveis sofrimentos de Jesus e de Maria, co-redentora do gênero humano.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

MOVIMENTO HOMOSSEXUAL AGRIDE JOVENS CATÓLICOS



 
"Se te buscas deleites ou prazeres"
 
*Pe. David Francisquini
 

Entre as muitas verdades esquecidas em nossos dias, ocupa certamente lugar de destaque a existência do Purgatório. Isso porque tendo o mundo moderno abraçado o hedonismo, cuja filosofia põe o prazer como finalidade primeira da vida, a lembrança de um lugar de expiação e reparação, onde há dor, sofrimento, privação e angústias, põe as pessoas em fuga.
Como era diferente a sociedade verdadeiramente cristã, que praticava o ensinamento evangélico de procurar em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, pois todo o resto lhe seria dado por acréscimo! Para ilustrar o que afirmo, não preciso citar um santo medieval, mas um poeta renascentista em cuja alma ainda vicejava a têmpera cristã, o grande Luiz Vaz de Camões:
Tu que descanso buscas cum cuidado/ neste mar do mundo
tempestuoso / não esperes de achar nenhum repouso / senão em
Cristo Jesus Crucificado... Se te buscas deleites ou prazeres, / nele está o dulçor dos dulçores / que a todos nos deleita com vitória.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Do Presépio ao Calvário

*Pe. David Francisquini

Foto: Familia Pérez y Díaz
Apesar de revestida de mistério, a festa da Circuncisão de Nosso Senhor Jesus Cristo, comemorada no dia primeiro de janeiro, esparge luz que ilumina todos os dias do ano.  400 anos antes da promulgação da Lei mosaica, Deus prescrevia a Circuncisão como preceito para Abraão e seus descendentes, simbolizando a Aliança estabelecida por Deus com o povo hebreu, particularidade que o diferenciava dos pagãos.
Tratava-se do principal sacramento da religião mosaica -- simbolizando ao mesmo tempo purificação e santificação -- a caracterizar e congregar o povo escolhido com a eliminação do pecado original. Sendo Nosso Senhor Jesus Cristo verdadeiro Deus, descendente de Abraão, não estava sujeito a essa Lei, mas quis a ela sujeitar-se, em ato de humildade e obediência, para assim remir e libertar a humanidade da culpa original.