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sábado, 25 de maio de 2013

Demagogia não é santidade (I)

* Pe. David Francisquini.

                     "Não vos admireis que vos chame servos, mas amigos,
pois o servo não se senta à mesa de seu senhor, mas somente os amigos. Eu vos elegi para que possais dar muitos frutos e frutos em abundância”, diz o Divino Mestre. E a Igreja sempre ensinou que o sacerdócio católico – como instituição e como missão divina – é o sal que salga e a luz que ilumina.
           Amigos. A verdadeira amizade consiste na comunhão de ideal alicerçada na fé, na esperança e na caridade, pois o amigo deve concordar, isto é, ter o mesmo coração de seu amigo no não querer determinada coisa. Entre amigos deve existir o mesmo modo de pensar, querer e sentir em Jesus Cristo, o Homem-Deus que é santo, inocente e impoluto.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Rei dos reis e Senhor dos senhores

*Pe. David Francisquini

                Em seu Evangelho sobre o encontro de Jesus no Templo discutindo com os doutores da Lei, São Lucas O descreve descendo com São José e Maria rumo a Nazaré e submisso a eles. Verdadeiro relicário de sabedoria e de virtudes, Maria conferia e conservava em seu coração toda a vida do Menino Jesus, que crescia em idade, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens.
                Sendo verdadeiro Deus, no quê poderia Ele crescer dentro da simples, mas incomensuravelmente rica casa de Nazaré onde vivia a Sagrada Família? No entanto, Ele crescia em graça e santidade, um mistério alto e profundo que se reflete na Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana, sua Esposa Mística.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Nem a natureza ficou insensível

*Pe. David Francisquini

            Enquanto ainda não desponta para nós, o sol, que nunca deixa de iluminar a terra, se vela em outros confins. As trevas da noite que cobrem a pessoa adorável de Nosso Senhor Jesus Cristo e de seus discípulos estão prestes a se dissipar. A Páscoa se aproxima.
Ao contemplar e refletir sobre tão sublime mistério da Ressurreição, podemos imaginar a noite escura que de repente passa a brilhar com toda intensidade, para simbolizar o maior milagre da divindade de Cristo: o Filho de Deus que se encarnou, padeceu e morreu, agora ressuscita, após vencer a morte, o demônio e o pecado.

domingo, 24 de março de 2013


Ele lutou e venceu como guerreiro


*Pe. David Francisquini

Se Maria teve papel tão relevante na Encarnação do Verbo trazendo ao mundo o Salvador do mundo, necessariamente Ela é, depois de seu Filho – carne de sua carne e sangue de seu sangue – a mais perfeita das criaturas. Numa palavra, Nossa Senhora é a obra-prima da criação e a co-redentora do gênero humano.

E se compreende que seja assim, pois, do mesmo modo como o pecado entrou no mundo através de um homem e de uma mulher, foi também por meio de um Homem e de uma Mulher que a graça superabundou neste mesmo mundo, advindo-nos os meios necessários para lutar e vencer a nossa natureza decaída pelo pecado de nossos primeiros pais.
 Com efeito, o trabalho, a doença, o sofrimento e a morte são consequências do pecado original e patrimônio comum de todos os homens neste Vale de Lágrimas. Mas podemos mitigar de algum modo seus efeitos oferecendo-os em união a Jesus e Maria, que sem a mancha do pecado sofreram indizivelmente mais do que todos nós.
Sem dúvida, tais ponderações nos fazem entender melhor por que os sofrimentos da Mãe do Salvador atingiram um ápice só comparável aos de seu divino Filho.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Ainda agora passarás por mim.E eu?!


*Pe. David Francisquini

 
Entre os exercícios de piedade promovidos pela Santa Igreja para o tempo da Quaresma nenhum é tão eficaz quanto a Via Sacra. De conteúdo doutrinário amplo e profundo, ela se compõe de 14 estações representando o doloroso e heroico caminho de Nosso Senhor Jesus Cristo carregando a Cruz, desde o pretório de Pilatos até o monte Calvário.
Sua origem é atribuída à Santíssima Virgem Maria, que visitava com frequência os lugares sagrados onde seu divino Filho padeceu e morreu pelos nossos pecados. Procurando seguir suas maternais pegadas, os primeiros cristãos se puseram por sua vez a visitá-los, a fim de meditar nos indizíveis sofrimentos de Jesus e de Maria, co-redentora do gênero humano.